A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) de Apucarana está em alerta com o aumento dos casos de dengue no município, que dobrou nas últimas duas semanas. Subiu de 24 para 49 o número de apucaranenses com diagnóstico positivo da doença neste período.
“Temos no momento 40 pacientes com suspeita de dengue esperando resultado de exame. A maior concentração de casos positivos da dengue está nas regiões do Jardim Menegazzo, Jardim Europa, Vila São Carlos e Colégio São José”, informa o coordenador de endemias da AMS, Mauro Aguiar.
Dentro deste contexto preocupante de saúde pública, profissionais da Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE), da UPA e Estratégia Saúde da Família se reuniram para discutir o fluxo de investigações de Dengue e Chikungunya no município.
Segundo dados da Vigilância Epidemiológica, o ciclo atual apresentou o aumento do número de diagnósticos positivos da dengue já a partir do final do mês de fevereiro, precedendo o período do ano em que ocorreram o aumento dos casos nos ciclos anteriores, em abril e maio.
O Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde emitiram recentemente circular alertando sobre a necessidade de reforçar os cuidados com a dengue, devido estarmos vivenciando período de alta transmissão da doença. Os documentos dos órgãos de saúde federal e estadual afirmam que o aumento da temperatura e a alta incidência de chuva exigem maior controle da proliferação do mosquito Aedes aegypti por parte do poder público e da população.
O secretário municipal da saúde destaca que o trabalho dos agentes de controle de endemias e com a colaboração da população, Apucarana tem realizado um trabalho de referência na área de combate a dengue. “Mas é preciso reforçar os cuidados para eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti dos quintais”, apela Bachiega.
O prefeito Junior da Femac reforça o apelo e enfatiza que a administração municipal trabalha de forma permanente da prevenção da dengue. “Nossas equipes de saúde estão mobilizadas para combater a proliferação do Aedes aegypti. São realizadas visitas domiciliares pelos agentes de endemias, bem como ações educativas em especial nas escolas, e desenvolvidos programas municipais de coletas de materiais que são potenciais criadouros do mosquito”, relaciona o prefeito.