Prefeitura de Curitiba, Athletico e Sesc Mesa BR arrecadam alimentos para população vulnerável

Por conta da decisão do Tribunal de Justiça Desportivo do Paraná - TJD-PR, foi convertida a suspensão do público torcedor, com acesso restrito aos jogos dos dias 24/01 27/01 e 03/02, sendo permitido entrada de mulheres e crianças mediante doação de alimentos não perecíveis, destinados para o Banco de Alimentos de Curitiba. A soma da arrecadação ocorridas nas duas primeiras partidas do Furacão no campeonato estadual: Athletico x Maringá, dia 24/1, e Athletico x Galo Maringá, dia 27/1, totalizaram mais de 36 toneladas de alimentos.

Os alimentos arrecadados pelo banco serão repassados às entidades cadastradas, como as que atuam do Mesa Solidária, programa da Prefeitura que serve diariamente almoço e jantar gratuitos para a população em situação de rua, risco social e insegurança alimentar e nutricional.  No total, a torcida do Athletico doou 36.172,35 quilos de alimentos como açúcar, arroz, café, cereais, enlatados, farinhas, feijão, sal e temperos que serão encaminhados para quem mais precisa.

A campanha também teve apoio da Transportadora Mendes, que disponibilizou um caminhão para a logística dos insumos. Segundo o gerente do Banco de Alimentos de Curitiba, Luiz Maskow, essa ação foi muito importante para o fortalecimento da segurança alimentar e nutricional.  "A doação de alimentos não apenas contribui para as entidades, mas também fortalece o compromisso social de todos os envolvidos e promove a solidariedade entre os torcedores e a comunidade", disse Makow.

Banco de Alimentos de Curitiba
Criado pela Prefeitura para ajudar a reduzir os impactos da pandemia entre a população mais carente, o Banco de Alimentos de Curitiba arrecadou, de 2020 até 2023, mais de mil toneladas de alimentos na capital. São gêneros alimentícios da cesta básica e hortifrutigranjeiros usados como ingredientes para as refeições gratuitas.

Vinculado à Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN), o Banco de Alimentos também tem ajudado a evitar o desperdício. Ele recebe dos Sacolões da Família e dos mercados Municipal e Regional Cajuru alimentos próprios para o consumo, mas que perderam o valor comercial (têm algum tipo de "machucadinho").

Além disso, quebras e produtos próximos do fim do prazo de validade nos Armazéns da Família, hortaliças colhidas da Fazenda Urbana e doações da iniciativa privada também vão para o Banco de Alimentos.