08/12/2023 às 16h48min - Atualizada em 08/12/2023 às 16h48min

Adapar orienta produtores sobre ampliação no calendário de plantio da soja

AEN

Gilson Abreu/AEN
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) está orientando produtores de soja, especialmente do Sudoeste, Sul e Centro-Sul, regiões mais afetadas pelas chuvas das última semanas, sobre a ampliação do cronograma de plantio do ciclo 2023/2024. Agora, os sojicultores podem plantar até o dia 31 de janeiro. Segundo o coordenador do programa de Vigilância e Prevenção de Pragas em Cultivos Agrícolas e Florestais da Adapar, Marcílio Martins Araújo, a medida considera o impacto do clima chuvoso, o que dificultou o plantio nessas regiões.

“Após análise e alinhamento entre o Ministério da Agricultura e Pecuária e a Adapar, foi acatada a solicitação dos produtores, reconhecendo as condições adversas impostas pelas condições climáticas”, diz. Para aderir à ampliação do calendário, os produtores precisam cadastrar suas áreas junto à Adapar por meio de um formulário online.


O documento que definiu as datas de plantio é a Portaria 886/2023, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Por essa norma, ficaram estabelecidos três calendários distintos para três regiões do Paraná: o Sul e o Centro-Sul (zona 1) poderiam semear até 18 de janeiro; o Sudoeste até 15 de janeiro (zona 3) e o restante do Estado até 20 de dezembro (zona 2).

As propriedades mais atingidas pelas chuvas estão dentro das zonas 1 e 3, que agora podem plantar até 31 de janeiro. No entanto, propriedades da zona 2, caso tenham sido afetadas, também podem aderir ao novo calendário.

FERRUGEM ASIÁTICA – A orientação da Adapar é que os produtores permaneçam vigilantes no monitoramento da ferrugem asiática e adotem as medidas de controle recomendadas pelos profissionais de assistência técnica em suas respectivas regiões.

“A Adapar intensificará as ações de monitoramento e acompanhamento do desenvolvimento da doença nessas regiões para garantir a eficácia das medidas e preservar a produtividade da cultura da soja diante dos desafios climáticos enfrentados pelos agricultores paranaenses”, completa Araújo.


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