Rodolfo Gaion/CMTU A Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) e a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) anunciaram, na tarde de terça-feira (10), a incorporação de 32 novos ônibus à frota da empresa. A cerimônia de apresentação ocorreu na garagem da TCGL, situada na Rua Messias Wilmar de Souza, número 756, Vila Recreio.
Ao todo, 96 novos veículos serão adicionados à TCGL, e a previsão é que o processo de renovação seja concluído até a segunda quinzena de novembro. A frota da Grande Londrina agora contará com um total de 220 ônibus, o que representa 62,32% dos 353 veículos destinados ao transporte coletivo de Londrina, incluindo a outra concessionária, a Londrisul.
Os veículos recém-adquiridos pertencem à marca Marcopolo e seguem o modelo Torino Plus. Estão em conformidade com o padrão Euro 6, incorporando um sistema de tratamento de poluentes particulados, mantendo as emissões dentro dos limites estabelecidos pela legislação. Além disso, estão equipados com câmeras de videomonitoramento e poltronas com encosto estofado.
Esses novos ônibus atendem às normas de acessibilidade e contam com elevadores e espaço reservado para cadeirantes. Também possuem dois monitores internos para anunciar a próxima parada e outras funcionalidades personalizáveis, juntamente com um assoalho revestido em Taraflex, um material antiderrapante que favorece o isolamento térmico do veículo.
Esses veículos também apresentam um sistema eletrônico que proporciona maior conforto e estabilidade ao carro. Seus motores Euro 6, da Mercedes-Benz, são adequados para o uso de biodiesel até 15%, com Diesel S10, e também são compatíveis com outros biocombustíveis alternativos, como o HVO com 100%. Notavelmente, 22 dos novos ônibus são equipados com ar-condicionado, visando proporcionar maior conforto aos passageiros.
O presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização, Marcelo Cortez, enfatizou que esses novos veículos são de alta qualidade e apresentam um design moderno. Eles começaram a ser produzidos no ano de 2023.
“Isso representa respeito, conforto e qualidade para os usuários e para os motoristas, assim como mais segurança e sustentabilidade. Esses ônibus são 50% menos poluentes do que os mais antigos, 35 vezes menos poluentes do que um carro de 15 anos e cinco vezes menos poluentes do que um carro atual. Mesmo com todas as dificuldades que o transporte coletivo atravessou durante a pandemia, nós investimos em planejamento e gestão e tínhamos certeza que esse momento chegaria”, disse.
Conforme afirmado por Cortez, somando a incorporação desses 96 ônibus à adição de 14 veículos adquiridos pela Londrisul em janeiro deste ano, Londrina estabelecerá um marco como a maior renovação de frota registrada na história do Paraná.
O diretor da Transportes Coletivos Grande Londrina, Hélio Meneghin, salientou que a empresa fez um investimento de R$ 70 milhões na compra dos novos veículos. “Esse é um novo marco para o transporte em Londrina, e estamos ansiosos para colocar todos esses ônibus circulando nas ruas, para dar um maior conforto ao usuário londrinense, que merece isso. Durante a pandemia, perdemos muitos passageiros, mas agora eles estão voltando. Cerca de 90% dos usuários já retornaram ao sistema, então estamos fazendo os ajustes necessários para poder continuar prestando um bom serviço à cidade de Londrina”, salientou.
Conforme o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia, Marcelo Canhada, além da renovação da frota, a Prefeitura de Londrina vem investindo em outras ações voltadas à melhoria do transporte coletivo, como as reformas dos terminais do município.
“Nós já entregamos dois, o do Vivi Xavier e o do Milton Gavetti. Vamos concluir ainda em outubro o novo terminal do Ouro Verde e, no próximo mês, o do Acapulco. Tudo isso faz parte de um esforço liderado pela CMTU e pelo prefeito Marcelo Belinati, no sentido de aumentar ainda mais a qualidade do transporte público, buscando sensibilizar e atrair mais londrinenses para que se tornem usuários. Quanto maior for o número de pessoas que utilizam o transporte coletivo, mais isso beneficia o meio ambiente, diminui o número de carros nas ruas e o risco de acidentes, trazendo qualidade de vida para a população”, sublinhou Canhada.
Rodolfo Gaion/CMTU
