O Estado do Paraná registrou um feito inédito na sua história fiscal ao ultrapassar a marca de 1,02 bilhão de notas fiscais emitidas entre janeiro e junho de 2025. O número recorde reflete tanto o bom desempenho da economia estadual quanto o fortalecimento do hábito dos consumidores em solicitar o documento nas compras, consolidando uma cultura de cidadania fiscal.
O volume representa um aumento de 4% em comparação ao mesmo período de 2024, quando foram emitidas 985,2 milhões de notas. Os dados referem-se à Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), principal modelo utilizado em transações de varejo, como supermercados, farmácias e lojas em geral.
A evolução é expressiva: em 2015, ano de criação do Programa Nota Paraná, foram registradas cerca de 2,04 milhões de notas no primeiro semestre. Dez anos depois, esse número supera 1 bilhão — um crescimento superior a 500 vezes.
O avanço também se deve ao aumento do uso de documentos fiscais eletrônicos por microempreendedores individuais (MEIs) e à maior conscientização da população sobre os benefícios de exigir a nota fiscal. Além de indicar um aquecimento das atividades comerciais, o aumento nas emissões fortalece o combate à sonegação de impostos.
“A marca histórica simboliza mais que um número. Ela representa a evolução da relação entre o cidadão, o comércio e o Estado, promovendo transparência, justiça tributária e desenvolvimento econômico”, afirma Lhugo Tanaka, auditor fiscal da Receita Estadual.
Outro destaque do período foi o crescimento nas emissões da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), utilizada em transações entre empresas. Foram 306 milhões de documentos emitidos no primeiro semestre de 2025 — um salto de 15,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, que teve 263,9 milhões de emissões.
A NF-e é o modelo usado por pessoas jurídicas em operações como compras e vendas, devoluções, transferências e exportações.