O Paraná conquistou o terceiro lugar no ranking nacional de tempo médio para abertura de empresas em abril, com um prazo de 10 horas e 59 minutos. O desempenho do Estado ficou atrás apenas de Sergipe (7h17) e Piauí (7h51), conforme relatório divulgado nesta segunda-feira (5) pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar). A média nacional foi de 1 dia e 4 horas.
Apesar de não liderar o ranking, o Paraná se destacou pelo volume de processos analisados: foram 7.264 registros no mês, número 13 vezes maior do que o de Sergipe (544) e quase 10 vezes maior que o do Piauí (780).
O tempo total de abertura de empresas considera todas as etapas do processo até o registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), incluindo a consulta de viabilidade, a validação cadastral e a efetivação do registro. Não entram na conta os prazos para inscrições municipais, estaduais ou a emissão de licenças.
Um dos principais destaques do desempenho paranaense foi a etapa de consulta de viabilidade de nome empresarial, que teve redução de tempo de 7,55%. O processo passou de 53 segundos, em março, para 49 segundos, em abril, mantendo o Estado em 5.º lugar no ranking nacional desse quesito. Em contraste, Minas Gerais, com volume de processos semelhante (8.590), levou em média 35 minutos para concluir essa mesma etapa.
Já o tempo médio para a viabilidade de localização aumentou no Paraná: passou de 7h26 em março para 8h42 em abril, um acréscimo de 16,94%. Como essa fase é de responsabilidade das prefeituras, o Estado caiu da 7.ª para a 11.ª posição no ranking nacional.
No comparativo mensal, o volume de processos cresceu 1,69%, subindo de 7.143 em março para 7.264 em abril, mantendo o Paraná como o terceiro estado com mais registros de empresas, atrás apenas de São Paulo (27.888) e Minas Gerais (8.590).
Ambiente favorável aos negócios
Para o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, o resultado mostra a relevância do ambiente de negócios paranaense. “O tempo reduzido para análise de nomes empresariais, feito em menos de um minuto, reforça nossa posição de destaque nacional. Apesar do aumento no tempo de viabilidade locacional, que depende dos municípios, estamos investindo em tecnologias como o georreferenciamento para automatizar e acelerar esse processo junto às prefeituras”, afirmou.