02/06/2024 às 17h05min - Atualizada em 02/06/2024 às 17h05min

Estudantes londrinenses são tricampeões nacionais do Fórmula 1 In Schools

Da Redação

Foto: Divulgação
Liderança, empreendedorismo e muito talento. Esses são alguns dos ingredientes por trás do sucesso da Equipe Atlantis Racing, do Colégio Universitário de Londrina, que acaba de se sagrar tricampeã nacional do Campeonato Fórmula 1 in Schools. O projeto inovador, organizado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), atrai milhares de estudantes do Ensino Médio de mais de 50 países.

A conquista inédita credencia os jovens londrinenses para a grande final mundial, que acontecerá junto com a última etapa do circuito de Fórmula 1 deste ano. Mais do que uma competição envolvendo carrinhos miniatura de alta performance, o desafio proporciona uma experiência completa de imersão no universo da principal categoria do automobilismo.


"Parece uma brincadeira quando pensamos em Fórmula 1 nas escolas, mas é extremamente sério. Eles vivenciam os papéis de uma equipe de F1 integralmente, como engenheiros, CEO, diretor de marketing, operações e precisam buscar patrocínios, desenvolver o carro, tudo de verdade", explica Jorge Derbly, diretor do Colégio Universitário, que integra a Rede Inspira.

Equipe mais premiada do Brasil
E os resultados comprovam o alto nível dos estudantes do Universitário. Além do tricampeonato geral, a Atlantis Racing acumula prêmios como:
•        Melhor estande
•        Engenharia (3 vezes)
•        Apresentação verbal (2 vezes)
•        Carro mais rápido (2 vezes)
•        Gestão de projeto
•        Marketing (2 vezes)
•        Conquistas em provas mata-mata
•        Sustentabilidade
•        Pesquisa e desenvolvimento
•        Projeto social
 
Metodologia potencializa talentos
A metodologia STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Arte e Matemática) baseada em projetos é a base do F1 in Schools. Além dos excelentes resultados em competições, a participação no F1 in Schools proporciona ganhos pedagógicos aos estudantes.

No Brasil, há ainda um forte viés de cidadania, com as equipes desenvolvendo projetos sociais de impacto local. Em Londrina, os alunos do Colégio Universitário estão realizando um trabalho de ação social com a ONG Viver, onde faz arrecadações e visitas periódicas para suprir as demandas apresentadas pela entidade.

Ao vivenciarem os diferentes papéis e desafios de uma equipe real de Fórmula 1, eles desenvolvem habilidades fundamentais como trabalho em equipe, liderança, resolução de problemas, empreendedorismo, criatividade e autonomia.

A exposição prática a conceitos de engenharia, marketing, sustentabilidade, entre outras áreas, amplia os horizontes profissionais.

Os integrantes da Atlantis relatam um avanço significativo nas chances de ingresso em universidades de prestígio, impulsionados pela bagagem adquirida no projeto. Acima de tudo, é uma oportunidade única de despertar o interesse por carreiras científicas e tecnológicas de uma maneira lúdica e envolvente.

Davi Iranaga, técnico da equipe, é um exemplo de como o projeto potencializa o talento dos participantes envolvidos: "É a realização de um sonho de infância, de trazer a Fórmula 1 um pouco mais perto. Agregou muito para minha vida em resolução de problemas, habilidades de engenharia, liderança e foi um diferencial que me abriu as portas para ser aceito em 8 faculdades norte-americanas", comemora Davi, que ingressará na Universidade da Flórida em Engenharia Aeroespacial.

Caetano Lopes, chefe de sustentabilidade, ressalta: "A gente conseguiu ser campeão já na primeira vez que está participando. Foi uma experiência que agregou bastante, porque além de me mostrar o processo, também me mostrou os resultados que pode trazer."

"Quando a gente entra no projeto, a gente pega gosto, começa a conhecer um novo mundo. Vai abrindo portas e você vai descobrindo que tem muito mais do que imaginava quando viu na TV, por exemplo", afirma Isabela Luppi, encarregada de sustentabilidade e mídias.

"Hoje em dia, entendo que tenho um currículo absurdo que esse projeto me proporcionou. E não só isso. É toda a experiência que ganhei, essa convivência em grupo, é um negócio fenomenal para meu desenvolvimento pessoal", destaca Henrique Santos, engenheiro de manufatura e piloto.

"Você ganha muitas coisas com o projeto. Aprende, por exemplo, a usar softwares que aprenderia somente numa faculdade de engenharia", explica João Laskovski, engenheiro-chefe da Atlantis Racing. 

Enzo Peccinini, líder da equipe e chefe de marketing, comemora: "Ter sido líder por 6 meses e já ter sido campeão foi realmente uma experiência incrível! Vai impactar muito na minha vida pessoal e acadêmica."

O sucesso na competição mundial coloca Londrina em posição de destaque e inspira muitos jovens. "Com os ensinamentos do Davi, dos outros membros, apoio dos pais e amigos, alcançamos esse marco maravilhoso. Estamos muito felizes com a conquista!", vibra Fernanda Gelain, gestora do projeto tricampeão.

O diretor Jorge Derbly enfatiza que as conquistas da Atlantis representam muito mais: “Evidentemente que é maravilhoso para o Colégio Universitário, mas também é maravilhoso para o Brasil porque é nossa bandeira representando o nosso país em uma competição internacional de alto nível”.


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