03/04/2024 às 12h00min - Atualizada em 03/04/2024 às 12h00min

Escândalo em Telêmaco Borba: PF investiga furto de R$ 6,5 milhões dos cofres da Prefeitura

Da Redação

Reprodução/PMTB
A Polícia Federal (PF) do Paraná está investigando o furto de mais de R$ 6,5 milhões da Prefeitura de Telêmaco Borba, localizada nos Campos Gerais.

De acordo com a PF, há suspeitas de que o crime tenha sido cometido por uma organização criminosa especializada em invasões de dispositivos informáticos.


Nesta quarta-feira (3), a PF do Paraná deflagrou uma operação para coletar informações e identificar os suspeitos. A ação ocorreu em Brasília (DF), Águas Lindas de Goiás (GO) e Santa Luzia (MG).

Ao todo, foram emitidos 75 mandados, sendo quatro de prisão, 11 de busca e apreensão, 51 de sequestro de bens, arresto e bloqueio, além de nove de sequestro de criptoativos.

Até o momento desta reportagem, a polícia não havia divulgado um balanço da operação e os nomes dos suspeitos não foram revelados.

Em comunicado, a prefeitura de Telêmaco Borba informou que o valor furtado foi totalmente restituído aos cofres públicos. Confira a nota abaixo:

"No dia 28 de abril de 2020, houve uma invasão ao sistema “Gov Conta” da Caixa Econômica Federal, onde foram desviados R$ 3.169.651,87, e não os R$ 6 milhões divulgados. A Caixa Econômica Federal reconheceu a fraude e restituiu o valor integral no dia 30 de junho de 2020, sem causar prejuízos para o município. Quanto ao processo e investigações, ele segue em andamento. Caso haja valores de restituição, serão realizados para a Caixa Econômica Federal. A Prefeitura Municipal aproveita para parabenizar a Polícia Federal pelo belo trabalho desenvolvido", afirma o Município.

Segundo a investigação, os suspeitos desenvolveram um site falso para roubar credenciais e, por meio dele, enganaram um servidor da prefeitura de Telêmaco Borba, levando-o a fornecer informações de login e senha.

Essas credenciais foram então usadas para acessar um sistema interno do município, conforme afirmou a PF.

A investigação também apontou que o grupo clonou o perfil do servidor no aplicativo WhatsApp e usou técnicas de engenharia social para se passar por ele.

Em seguida, os criminosos entraram em contato com o gerente da Caixa Econômica Federal, responsável pelas contas, que autorizou transferências para empresas de fachada, fazendo-as parecer fornecedoras da prefeitura.


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