Prefeitura de Cambé entrega reforma do Centro Comunitário do Jardim Tupi

Neste sábado (21), tem mais uma aguardada entrega de obra em Cambé. A Prefeitura, através das Secretarias de Assuntos Comunitários e de Obras, concluiu a reforma de revitalização do Centro Comunitário Marcelina Rita de Oliveira, no Jardim Tupi. A cerimônia de reinauguração ocorre às 9 horas, na Rua Curitiba, nº 1037.

A revitalização total do espaço custou cerca de R$ 125 mil, pagos com recursos próprios do município. Foram feitas reformas elétrica e hidráulica; substituição de pisos; pintura interna e externa; pintura eletroestática; os banheiros passaram por troca de vasos sanitários, instalação de bancadas de granito e portas de alumínios; além da colocação de alarmes, ventiladores, troca de vidros, iluminação em led, externa automatizada, manutenção da cobertura e remoção do muro e inserção de grade para maior segurança.

José Paulo Fernandes, secretário municipal de Assuntos Comunitários, ressaltou que a obra era muito aguardada no local porque devido ao vandalismo e depredação, a comunidade local do Jardim Tupi estava impossibilitada de usar o Centro. Agora, revitalizado e com muito mais estrutura e conforto, a população pode realizar eventos e voltar a se reunir no bairro tranquilamente.

Centro Comunitário Marcelina Rita de Oliveira

Desde a sua inauguração, em 2007, o Centro Comunitário leva o nome em homenagem a Marcelina Rita de Oliveira, conhecida como dona Ritinha. A mineira de Turmalina nasceu em 1939, viveu Regente Feijó (SP), onde ela, o marido Benedito e os nove filhos se transferiram para Apucarana e, posteriormente, Londrina. Foi lá que ficaram sabendo que o Jardim Tupi tinha lotes a baixo preço e com possibilidade de pagamento parcelado.

No Jardim Tupi, dona Ritinha se engajou na luta pela melhoria das condições de vida no bairro. Ela foi instrutora voluntária de curso de corte e costura, colaboradora da Pastoral da Criança e da UNIDEF, participou do grupo de idosos e da formação da horta comunitária. Ela era conhecida por ser a voz dos que não tinham voz, e que o trabalho da comunidade não podia ser abandonado pois representava o próprio exercício da cidadania. Dona Ritinha faleceu em 15 de março de 1994.