15/08/2023 às 10h53min - Atualizada em 15/08/2023 às 10h53min
ACIL emite nota e se diz contra o aumento do número de vereadores na Câmara Municipal de Londrina
DA Redação
Emerson Dias/NCom A Câmara Municipal de Londrina, deve votar ainda no segundo semestre de 2023 o aumento no número de vereadores. A mudança valerá a partir da próxima legislatura (2025-2028). O presidente da Casa, Emanoel Gomes (Republicanos), disse que a Câmara vai avaliar o aumento de cadeiras no Legislativo no retorno do recesso, no início de agosto.
Atualmente, a Câmara Municipal de Londrina tem 19 cadeiras, e de acordo com Emanoel Gomes, o tamanho da cidade comporta entre 21 e 25 vereadores. A nova proposta de lei tem gerado polêmica entre a população e a Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL) emitiu nota oficial sendo contrária a decisão (veja abaixo).
Vale lembrar que outras cidades do Paraná já aprovaram aumento de vereadores. São os casos de Maringá vai passar de 15 para 23; Umuarama, de 10 para 17; Santo Antônio da Platina, de 9 para 13 e, em Cascavel, a Câmara recuou após a repercussão negativa e vai permanecer com 19 vereadores.
No entanto, em Arapongas,
os vereadores recuaram na proposta após a repercussão negativa da população e do prefeito da cidade.
CONFIRA A NOTA DA ACIL A Câmara Municipal de Londrina vem desempenhando um papel fundamental para o desenvolvimento da cidade, mantendo um diálogo produtivo com as outras esferas do poder público e também com o setor privado. A ACIL - Associação Comercial e Industrial de Londrina - considera o trabalho dos vereadores fundamental. Mas, diante das discussões sobre o número de cadeiras do Legislativo Municipal, a Associação é contrária ao aumento.
Primeiro, porque a Câmara vem mostrando competência na resolução de problemas da cidade com o número atual de representantes. Segundo, porque o aumento no número de vereadores não constitui necessariamente uma melhoria na representatividade e na qualidade dos projetos apresentados.
A ACIL acredita que, pela proximidade do processo eleitoral e pela necessidade de se reduzir o gasto público, enxugando o aparato estatal - o arcabouço fiscal e a reforma tributária vêm alimentando o debate sobre a contenção de despesas -, manter o número de vagas em 19 vereadores é uma decisão sensata, que permanece em consonância com o eleitor e a economia de recursos públicos, uma vez que o aumento seria, certamente, debitado na conta do cidadão londrinense.