Na manhã da última quinta-feira (9), uma comitiva formada por técnicos da SESP e do DEPPEN e policiais penais da Coordenação Regional de Londrina, se reuniram junto ao prefeito de Ribeirão do Pinhal e ao responsável da empresa ganhadora da licitação para construção da nova Penitenciária de Ribeirão do Pinhal.
A reunião objetivou o alinhamento de demandas burocráticas e apresentação do terreno de aproximadamente 13 mil metros quadrados, localizado às margens da PR-439, próximo ao trevo com a cidade de Abatiá. A construção está orçada em R$ 51 milhões e será realizada pela Construtora Guilherme, de Cascavel.
A Penitenciária de Ribeirão do Pinhal trará 800 novas vagas à região de Londrina. Além das áreas de segurança, estão projetadas a construção de dois barracões para elaboração de canteiros de trabalho, inclusive de panificação e lavanderia.
O ante projeto da unidade já foi entregue e aguarda tramitações burocráticas, assim como o projeto executivo. A previsão é que as obras iniciem no segundo semestre de 2023, com expectativa de serem concluídas em 18 meses.
A construção é a primeira do Estado que será realizada por Contratação Integrada, ou seja, a empresa assume também a incumbência de elaboração do projeto base. Segundo o engenheiro da SESP, Luiz Carlos Giublin Jr, a orientação é utilizar ao máximo a mão de obra e matéria prima da cidade, fomentando o desenvolvimento econômico desde a fase executória, trazendo benefícios à região. Nesse ínterim, o Prefeito de Ribeirão do Pinhal, Dartagnan Calixto Fraiz, anunciou que a intenção é iniciar capacitação do munícipe para atividades laborativas da construção civil.
A Regional de Londrina possui 22 unidades penais distribuídas em 17 cidades, atendendo 6.300 pessoas privadas de liberdade, no entanto possui déficit variável de 1700 vagas. Está prevista para o mês de março a conclusão das obras de construção da Cadeia Pública de Arapongas, que trará mais 150 vagas para a região. Em outubro de 2022 foi entregue a obra de reforma e adequação estrutural da Cadeia Pública de Ivaiporã, que possibilitou melhores condições ao cumprimento de pena.