06/07/2023 às 12h00min - Atualizada em 06/07/2023 às 12h00min

iniciativas em feiras e sacolões de Curitiba evitaram o desperdício de 837 toneladas de alimentos

Da Redação

Ricardo Marajó /SMCS
Feiras, sacolões e mercados públicos de Curitiba separam diariamente alimentos que se tornaram comercialmente inviáveis, mas ainda próprios para o consumo humano. As chamadas "xepas" dos alimentos são encaminhadas para o Banco de Alimentos do município.

Ao longo dos últimos três anos, a quantidade de alimentos arrecadados impressiona. Somente entre feiras, sacolões, Mercado Regional Cajuru, Mercado Municipal e Armazéns da Família, foram direcionadas ao Banco de Alimentos cerca de 837 toneladas de alimentos sem valor comercial. Esse número expressivo demonstra o engajamento dos comerciantes e a conscientização sobre a importância de evitar o desperdício.


Vinculado à Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN), o Banco de Alimentos de Curitiba tem beneficiado asilos, casas de apoio a crianças carentes e dependentes químicos e instituições parceiras do Mesa Solidária, que servem refeições gratuitas para a população em situação de rua. Dessa forma, inúmeras pessoas em vulnerabilidade social têm acesso a refeições saudáveis e nutritivas.

A presidente do projeto "Fazer o bem a quem não tem", Daiana Roberta Klotz, afirma que esses alimentos são essenciais para o trabalho que realizam. Toda semana eles recolhem aproximadamente 140 quilos de xepas da Feira Livre do Bigorrilho que viram as sopas ou o risoto que eles servem no Mesa Solidária.

“É uma iniciativa maravilhosa da Prefeitura. Nos dá todo apoio para que possamos cumprir nossa missão de caridade com as pessoas em situação de vulnerabilidade social”, conta Daiana.

Os pastores Eliseu Pinto da Fonseca e Luiz Fernando Boddy, da entidade religiosa Comunidade Rocha Viva, agradecem as doações que recebem toda semana do Sacolão da Família da Rui Barbosa. “São mais de 400 quilos de alimentos toda semana que recebemos com muita gratidão, e que viram refeições em comunidades carentes”, diz o pastor Eliseu.


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