29/06/2023 às 18h09min - Atualizada em 29/06/2023 às 18h09min
Mutirão de emprego realizado para migrantes atendeu mais de 500 pessoas
AEN
Keren Oliveira/SETR O Governo do Estado, por meio das secretarias da Justiça e Cidadania (Seju) e do Trabalho, Qualificação e Renda (Setr), promoveu nesta quarta-feira (28) um Mutirão de Empregos para Migrantes na Agência do Trabalhador de Curitiba.
A iniciativa resultou em 586 pré-aprovações pelas 15 empresas participantes, restando apenas algumas etapas, como verificação documental e o exame médico, para a efetivação das contratações. Ao todo, participaram 517 migrantes e foram feitos 1.592 atendimentos – em média, cada participante passou por três entrevistas de emprego.
“Como já estamos no patamar de pleno emprego, com uma taxa de desocupação de 5,4%, uma das menores do País, o setor produtivo do Paraná tem plenas condições de contratar essa massa de migrantes, que vem principalmente da Venezuela, do Haiti, dos países árabes e africanos”, afirmou Santin Roveda, secretário da Justiça e Cidadania.
A Seju também disponibilizou a equipe técnica do Centro Estadual de Informações para Migrantes, Refugiados e Apátridas (Ceim) que, em conjunto com a Cáritas da Arquidiocese de Curitiba e da Agência da ONU para Migrações (OIM), trabalhou no mutirão como intérprete nas línguas inglês, espanhol, francês, árabe, crioulo haitiano e yorubá (África).
Além disso, o Ceim fez o cadastramento para o base de dados compartilhada entre os órgãos públicos e da sociedade civil que atendem a população migrante. “O Governo está trabalhando em conjunto com diversos parceiros para transformar o Paraná no estado mais acolhedor do Brasil”, acrescentou Roveda. Segundo o secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, os mutirões de emprego voltados para a colocação de migrantes, refugiados e apátridas são parte de um conjunto de ações fundamentais adotadas pelo Estado para garantir o acesso a políticas públicas universais. “São eventos de empregabilidade com oferta de trabalho decente e renda digna”, destacou.