O Casa Fácil Paraná, maior programa habitacional estadual do Brasil, já contemplou mais de 110 mil famílias em diferentes frentes de atuação, com investimentos que ultrapassam R$ 1,2 bilhão. A marca foi celebrada nesta terça-feira (13), durante o lançamento de novas modalidades do programa, promovidas pela Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar). Os novos projetos terão foco em idosos, regularização de lotes, famílias em situação de vulnerabilidade social e ações de desfavelização, com previsão de mais R$ 1,5 bilhão em investimentos.
A meta do Governo do Estado é expandir a política habitacional, alcançando públicos historicamente excluídos do mercado imobiliário e que enfrentam dificuldades para adquirir ou regularizar seus imóveis.
Segundo o governador Carlos Massa Ratinho Junior, o Casa Fácil é hoje o maior programa habitacional do País em número de beneficiários e diversidade de ações. “O Paraná lidera a construção de moradias no Brasil. Estamos iniciando um novo ciclo, com mais de R$ 1 bilhão em investimentos que transformarão a vida de milhares de famílias que dependem do apoio do Estado”, afirmou.
Modalidade de valor de entrada é destaque
A principal linha do Casa Fácil até agora tem sido a modalidade “valor de entrada”, que concede subsídios para a aquisição de imóveis. Por meio da Cohapar, o governo estadual já beneficiou 82.267 famílias nessa categoria, entre unidades entregues, contratadas e em construção. A meta é atingir 100 mil moradias até o fim de 2026.
Na primeira fase, o programa atendeu famílias com renda de até três salários mínimos, oferecendo R$ 15 mil de subsídio. Com o reajuste nos preços dos imóveis, a segunda etapa ampliou o público para famílias com renda de até quatro salários mínimos, com repasse de R$ 20 mil.
“O Casa Fácil é referência nacional. Já entregamos e contratamos milhares de unidades, e o programa continua crescendo, com ações direcionadas a diferentes perfis de famílias”, destacou o diretor-presidente da Cohapar, Jorge Lange.
Regularização fundiária e moradias para idosos
Outro pilar do programa é a regularização fundiária, dividida entre as modalidades Escritura na Mão – executada por empresas contratadas – e Escrituração Direta, voltada a mutuários da própria Cohapar. Até o momento, 18.477 imóveis já foram regularizados, garantindo segurança jurídica às famílias.
Para a população idosa, o programa Viver Mais Paraná prevê a construção de condomínios residenciais fechados, com infraestrutura adaptada e serviços de apoio. Ao todo, estão previstos 35 empreendimentos no Estado, com 1.400 unidades e mais de R$ 244 milhões em investimentos. Os moradores terão acesso a serviços de saúde, assistência social, atividades físicas, culturais e de lazer.
Vida Nova: foco em áreas de risco e favelas
Também foi lançado o programa Vida Nova, que vai atender famílias em situação de vulnerabilidade social que vivem em áreas de risco, favelas e assentamentos precários. Os primeiros convênios com municípios foram assinados nesta terça (13).
“Nunca tivemos um projeto como esse no Paraná. Estamos mudando vidas com entregas reais, beneficiando quem mais precisa e quem historicamente teve pouco acesso a financiamentos habitacionais”, afirmou o secretário estadual das Cidades, Guto Silva. A Cohapar é vinculada à secretaria.
Com todas as modalidades somadas, o Casa Fácil Paraná já chegou a 365 dos 399 municípios do Estado. A experiência do programa tem despertado o interesse de outras regiões: técnicos de diversos estados e municípios têm visitado o escritório da Cohapar para conhecer a iniciativa e replicá-la.
Parceria com a Caixa Econômica Federal
O Paraná também se destaca nacionalmente nos investimentos habitacionais em parceria com a Caixa Econômica Federal. Ao lado de São Paulo, o Estado responde pela maior parte dos subsídios estaduais concedidos pela instituição nos últimos anos.
Novas ações anunciadas
Durante o evento, o governador Ratinho Junior apresentou novas modalidades habitacionais que ampliam ainda mais o alcance do programa. Entre elas:
Subsídio de R$ 80 mil para financiamento de imóveis por pessoas idosas;
Regularização fundiária de até 50 mil lotes urbanos;
Construção de casas em municípios com até 25 mil habitantes;
Recursos para reassentamento de moradores de favelas;
Moradias para agricultores familiares;
Instalação de módulos sanitários em casas sem banheiro ou com instalações precárias.