Mutirões contra a dengue já recolheram 127 toneladas de entulhos em Curitiba

Da Redação
10/03/2025 11h54 - Atualizado há 1 dia

Mutirões contra a dengue já recolheram 127 toneladas de entulhos em Curitiba
José Fernando Ogura/SECOM

Desde o começo do ano, os mutirões contra a dengue realizados pela Prefeitura de Curitiba já retiraram 127 toneladas de entulhos que estavam acumulados nas casas e em áreas de descarte irregulares nos bairros da cidade.

De acordo com a coordenadora municipal de controle do Aedes, Tatiana Faraco, até agora foram realizados 22 mutirões em bairros de todas as administrações regionais da cidade: Cajuru, Pinheirinho, Matriz, Portão, Boa Vista, Boqueirão, CIC, Tatuquara, Bairro Novo e Santa Felicidade, trabalho realizado por agentes comunitários e de endemias da Secretaria Municipal da Saúde e equipes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

As ações integram o Mutirão Curitiba Sem Mosquito, que tem o objetivo de combater focos do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Mantenha o quintal limpo
Além de ter o caráter preventivo de evitar a proliferação do mosquito, Tatiana explicou que os mutirões também orientam a população a fazer o acondicionamento correto dos resíduos e evitar de deixar coisas em desuso no quintal. 

 

“O nosso objetivo é que os entulhos saiam principalmente de dentro das casas, porque mais de 70% dos focos encontrados do mosquito estão dentro da casa das pessoas, em coisas que elas guardam no fundo do quintal, que não têm uso”, alertou Tatiana.

Inscrevem-se nessa lista vários tipos de objetos inservíveis, como pneus velhos, restos de reforma, latas de tinta, baldes, além dos vasos da planta e brinquedos de criança que ficam muitos dias jogados no quintal.

O mosquito se ambientou
Com as mudanças climáticas, o combate à dengue se reveste ainda de maior importância. Isso porque o vetor acabou se adaptando ao clima curitibano, que passou a ser mais quente.

As mesmas mudanças climáticas que causaram a estiagem prolongada dos anos de 2021 e 2022 também contribuíram para a proliferação do mosquito da dengue, pois as pessoas armazenavam água da chuva para suprir a falta de abastecimento.

“O vetor se adaptou ao nosso clima, que está mais quente. Nós agora temos uma temperatura mínima mais alta e isso é comprovado. E somado a isso nós passamos por uma estiagem muito grande e as pessoas criaram esse hábito de acumular água da chuva em Curitiba, que era uma realidade que não existia aqui. Tudo isso favoreceu muito a proliferação do mosquito”, disse.


Notícias Relacionadas »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp