Divulgação/SESA O Hospital Zona Sul de Londrina (HZSL) praticamente dobrou a capacidade de cirurgias eletivas nos primeiros cinco meses do ano. A produção hospitalar passou de 538 cirurgias em janeiro para 659 em fevereiro, 731 em março e 910 em abril, chegando a 1.060 em maio, quando atingiu o maior número desde 1990, ano em que começou a funcionar. O aumento no período foi de 97,02%. Também cresceram os internamentos e os atendimentos no pronto-socorro e ambulatoriais.
Segundo os dirigentes da instituição, os investimentos feitos pelo Governo do Estado desde 2019, e acelerados em 2022, além da gestão a cargo da Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Paraná (Funeas), permitiram à unidade elevação no desempenho.
No ano passado, a meta do hospital era atingir 600 cirurgias mensais utilizando as quatro salas cirúrgicas existentes. Mas, com o aumento da infraestrutura e a implantação de mais uma sala, foi possível superar essa meta. O investimento no centro cirúrgico foi de mais de R$ 1,7 milhão para a compra de equipamentos e instrumentos.
Dentre os procedimentos realizados estão os de baixa e média complexidade: cirurgia geral, pediátrica, fissura labiopalatal, plástica reparadora (orelhas e mamas), otorrinolaringologia, ginecologia, mastologia, vascular e de carcinomas basocelular de pele.
SUPORTE - A instituição dá suporte aos 21 municípios da 17ª Regional de Saúde, e de toda a Macrorregião Norte, que concentra 97 cidades. Os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) da região podem contar, também, com o atendimento no pronto-socorro e ambulatorial, que, igualmente, seguem aumentando mês a mês.
“O planejamento interno na otimização dos recursos humanos e financeiros, os investimentos no centro cirúrgico, aumentando a estrutura; a oferta de um número maior de consultas ambulatoriais possibilitou essa transformação”, afirma o diretor-geral do HZSL, Geraldo Júnior Guilherme. “Estamos com uma nova cara, uma equipe incentivada, além, claro, de investimento financeiro na unidade”, diz ele.
AMBULATORIAL – Outro avanço para a assistência na região foi a disponibilidade de atendimento ambulatorial. Os números expressam esse aumento. Somente este ano o incremento foi de 69,63%, passando de 2.236 para 3.793 atendimentos. O ambulatório do HZSL tinha apenas uma sala e fazia aproximadamente 200 consultas ao mês. A reorganização feita pela nova gestão da unidade a partir de 2019 permitiu que os atendimentos no ambulatório chegassem perto dos 4 mil por mês.
INTERNAMENTOS – Além do recorde em cirurgias eletivas e de urgência, o hospital também aumentou o número de internamentos e atendimentos no pronto-socorro. No início do ano, foram registradas 725 internações e 2 mil atendimentos. No mês passado, a unidade já registrou aumento, chegando a 1.036 internações e 3 mil atendimentos.
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA - Nos meses de fevereiro a abril, foram disponibilizados 10 leitos exclusivos para o tratamento da dengue, já que a Regional de Londrina está no ranking com o maior número de casos no Paraná. Foram cerca de 100 internações mensais pela doença nesse período. Atualmente, essa média caiu para 70 internações, o que possibilitou a redução para seis a quantidade de leitos destinados ao tratamento da dengue.
HOSPITAL – O HZSL participa de quatro linhas de cuidados prioritários da Sesa: saúde mental, saúde do idoso com cuidados paliativos, pós-Covid-19 e cirurgias eletivas. O hospital oferta, ainda, as seguintes especialidades: clínica geral, cardiologia, pneumologia, vascular, psiquiatria, infectologia, nefrologia e pediatria. Com um orçamento de mais de R$ 24 milhões por ano para contratos médicos e equipes assistenciais, a estrutura é formada por 115 leitos, sendo 75 enfermarias (10 exclusivos para atendimento psiquiátrico e oito para cuidados paliativos), 26 leitos cirúrgicos e 14 pediátricos.