​Maio Laranja: Prefeitura promove ações contra a exploração e Abuso Sexual Infantil

A Prefeitura de Arapongas, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), realizou nesta quinta-feira, 16, um encontro com alunos da rede municipal de ensino, no Cine Teatro Mauá. A oportunidade marca o início da campanha “Maio Laranja: Campanha de Conscientização contra o abuso e exploração sexual infantil”.

O momento contou com a presença da secretária Municipal de Assistência Social, Terezinha Zin Canassa, secretária de Educação, Elisângela Gonçalves Bobato Cortez, representantes da Comissão de enfrentamento ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, Conselho Municipal dos Diretos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Apae Arapongas, Casa do Bom Menino, Vara da Infância e Juventude, Conselho Tutelar, ONG Arte e Vida, além das entidades governamentais e não governamentais. "Nosso papel é promover ações que venham fortalecer o combate e a exploração sexual infantil, buscar de forma ágil soluções que possam reduzir os índices de abuso. De forma integrada, temos serviços especializados para dar suporte nesse sentido”, diz Canassa. 

ESPETÁCULO
Os estudantes acompanharam uma apresentação do espetáculo: “O Segredo” (da Companhia artística Cenatrupe, de Sarandi-PR ) – que trata de maneira lúdica o tema central da campanha, orientando as crianças em como agir em determinadas situações, a quem pedir ajudar e recorrer, além de outras medidas. “ Esclarecendo que as crianças e adolescentes não devem manter a situação em segredo”, citou a secretária da Educação, Zanza Bobato. 

DENUNCIAS 
LIGUE 100 ou 3902-1159/ 43 98806-0832 (Conselho Tutelar de Arapongas).

SAIBA MAIS
Dia 18 de maio é o dia nacional de combate ao abuso e à exploração sexual infantil no Brasil. O "Maio Laranja" é uma inciativa que visa dar visibilidade e enfretamento desses crimes. A cada hora, três crianças são abusadas no Brasil. Cerca de 51% tem entre 1 a 5 anos de idade. Todos os anos, 500 mil crianças e adolescentes são explorados sexualmente no Brasil. E também há dados que sugerem que somente 7,5% dos dados chegam a ser denunciados às autoridades, ou seja, estes números na verdade são muito maiores.