Após uma estudante denunciar que um médico ginecologista da Divisão de Assistência à Saúde da Comunidade (Dasc) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) teria cometido abuso e importunação sexual durante uma consulta, a instituição emitiu uma nota oficial sobre o assunto e afastou o profissional das atividades.
De acordo com a Reitoria da UEL, as denúncias foram recebidas por meio do canal oficial da ouvidoria e, desde a última sexta-feira (17), o servidor não está em atividade na Dasc ou em qualquer outro espaço da universidade. A instituição também informou que iniciou procedimentos administrativos preliminares, seguindo o rito regimental.
O procedimento é sigiloso e restrito aos envolvidos, que podem acompanhar cada fase da tramitação pelo sistema utilizado pela Ouvidoria, chamado Sigo. Após essa etapa, a Procuradoria Jurídica (PJU) se manifestará sobre os próximos encaminhamentos.
Confira a nota na íntegra:
“A Reitoria da UEL informa que recebeu as denúncias, por meio do canal oficial da Ouvidoria, referentes a casos ocorridos na Divisão de Assistência à Saúde da Comunidade (Dasc), ligada ao Ambulatório de Especialidades do Hospital Universitário (AEHU). Desde o recebimento da denúncia, na sexta-feira (17), o servidor não está em atuação na Dasc e em nenhum outro espaço da Universidade.
A UEL informa ainda que instaurou os procedimentos administrativos preliminares, encaminhados dentro do rito regimental. O procedimento é sigiloso, com caráter restrito aos envolvidos, que podem acompanhar cada fase da tramitação pelo Sigo, sistema utilizado pela Ouvidoria. Somente após esta etapa, a Procuradoria Jurídica (PJU) se manifestará quanto aos próximos encaminhamentos.
A Reitoria reafirma que a UEL não tolera e não compactua com qualquer tipo de ação de violência física ou psicológica ou de constrangimento contra a mulher, e que situações dessa natureza exigem a máxima atenção por parte da instituição. Nestes casos, há o acolhimento e atendimento por meio do Serviço de Bem-Estar à Comunidade da UEL (Sebec), já colocados à disposição das denunciantes.”