22/02/2023 às 14h31min - Atualizada em 22/02/2023 às 14h31min

Carnaval: crianças do Bloco da Fábrica dão um show à parte em Londrina

Redação com N.Com

Divulgação/Secretaria de Cultura

O Carnaval de Londrina 2023, realizado domingo (19), no Jardim Botânico, foi marcado por muita diversão para o público. E, dentre os três blocos presentes neste grande evento, que reuniu 30 mil pessoas, estava o Bloco da Fábrica. Composto principalmente por crianças, que deram um show à parte e emocionaram o público com belíssimas apresentações culturais, o Bloco da Fábrica era formado por integrantes de projetos culturais desenvolvidos na cidade.

O bloco foi uma iniciativa do Programa Fábrica – Rede Popular de Cultura, e foi montado em uma tenda localizada na área de concentração dos blocos, na rodovia acima do palco, que ficou no estacionamento do Jardim Botânico. O local recebeu diversas apresentações de turmas de oficinas, uma delas do Projeto Ginga Londrina, com crianças praticantes de capoeira, abrindo as atividades.

Segundo o coordenador do Programa Fábrica – Rede Popular de Cultura, Valdir Grandini, a apresentação do Projeto Ginga Londrina foi maravilhosa e emocionante. “As crianças estavam com uma energia incrível, pois a capoeira é muito próxima do carnaval e do samba. Os mestres tocavam e as crianças entravam na roda, foi um espetáculo. As pessoas paravam para assistir, formavam um círculo entorno da apresentação e ficaram encantadas”, descreveu.

A segunda apresentação, também muito marcante, foi do projeto de dança de rua Passos para o Futuro, que atende diversas crianças no Jardim Califórnia, região leste. No Carnaval, a apresentação foi realizada na avenida dos Expedicionários, em frente à tenda. “Essa apresentação ‘parou o trânsito’, foi o momento mais arrepiante que eu vi no Carnaval, porque as crianças fizeram uma dança de rua inspirada no samba. Ficou muito lindo elas dançando naquele compasso; e o Vasco, que é o oficineiro deste projeto, é incrível, pois tem uma amorosidade muito grande com as crianças, e isso foi demostrado por elas desde a decida do ônibus até a entrada na rua. Foi realmente magnífico ver meninas e meninos ocupando esse lugar de destaque na vida da cidade, e elas foram muito aplaudidas”, relatou.

A terceira e última apresentação foi do Clube do Choro, que realiza oficinas de choro no Colégio Estadual José de Anchieta. O projeto contempla aulas de violão, pandeiro, flauta e outros instrumentos musicais que fazem parte do choro. “Este projeto atende diversas crianças e adultos e, no Carnaval, levou alunos das oficinas para que eles compusessem uma roda de choro dentro da tenda. A roda não tinha sonorização, era totalmente acústica, por isso pedimos para os blocos diminuírem o som, e contou com a participação de crianças e adultos. Este momento também foi magnífico, o choro é um show instrumental e, dentro do contexto do carnaval, é aquele choro mais pendente para o samba”, contou o coordenador do Programa Fábrica.

Ainda com relação às apresentações, Grandini enfatizou elas são fundamentais para a vida das crianças que participam dos projetos culturais, pois é o momento em que elas podem mostrar a realização de seus esforços. “Nas apresentações elas mostram o resultado de todo um trabalho, demonstram o orgulho em participar, cabeça erguida, e isso é fundamental para a autoestima delas. Só vendo de perto para saber a força que isso tem. Elas são artistas, têm consciência disso, por isso é muito lindo, emocionante”, enfatizou.

Após a finalização das apresentações, as crianças dos projetos não desceram para o palco, por segurança, sendo levadas diretamente para o ônibus para o retorno às suas casas. “Foi um evento bem organizado, ficamos muito felizes, pois representou a nossa comunicação com a população da cidade neste momento alegre que é o Carnaval, e que somou muito bem nestes formatos da capoeira, dança de rua e do choro”, finalizou Grandini.

Sobre o programa

De acordo com o secretário municipal de Cultura, Bernardo Pelegrini, o Programa Fábrica – Rede Popular de Cultura, está presente em quase 60 espaços da cidade, composto por mais de 35 projetos de oficinais culturais. “Este programa é uma demanda do prefeito Marcelo Belinati, de levarmos as atividades e projetos culturais a todas as regiões da cidade. Nestes dois anos de programa já avançamos muito e  conseguimos retomar um circuito cultural para a cidade, beneficiado todos os setores, o centro, bairros e periferia, integrando estas ações em um grande programa de circulação cultural”, disse.

Para o secretário, a expectativa é que, daqui para frente, o Programa Fábrica traga, cada vez mais, experiências e resultados positivos, viabilizando o compromisso fundamental, na política cultural de Londrina, que é permitir acesso aos benefícios da cultura para toda a população da cidade.

 


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