Paranaenses já podem calcular economia com novo IPVA de 2026; veja detalhes

AEN
21/08/2025 12h00 - Atualizado há 2 horas

Paranaenses já podem calcular economia com novo IPVA de 2026; veja detalhes
Gabriel Rosa/AEN

A população do Paraná já pode ter uma ideia de quanto vai economizar com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) a partir de 2026. A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) lançou uma calculadora digital que permite simular, de maneira rápida e prática, o impacto da nova alíquota de 1,9% no bolso dos contribuintes.

A redução, anunciada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta quarta-feira (20), representa mais de 45% de economia em relação ao percentual atual de 3,5%. Com a ferramenta, basta inserir o valor do veículo para visualizar quanto seria cobrado na regra atual e qual será o valor estimado a partir do próximo ano.

Também é possível fazer a simulação usando o valor pago no IPVA de 2025. Assim, mesmo quem não sabe exatamente a avaliação de mercado do carro consegue estimar quanto deve desembolsar em 2026.

A Sefa reforça, no entanto, que se trata apenas de uma projeção. O cálculo definitivo do imposto é baseado no valor venal definido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que pode variar conforme a pesquisa regional realizada anualmente. Ainda assim, a calculadora oferece uma noção clara da economia para os motoristas.

Redução histórica

Com a nova alíquota, o Paraná passa a ter o menor IPVA do Brasil. Atualmente, a frota tributada do estado é de 4,1 milhões de veículos, dos quais cerca de 3,4 milhões (83%) serão contemplados com a redução. A lista inclui automóveis, motocicletas acima de 170 cilindradas, caminhonetes, camionetas, ciclomotores, motonetas, utilitários, motorhomes, triciclos, quadriciclos e caminhões-tratores.

Os automóveis serão os maiores beneficiados: mais de 2,5 milhões de carros terão o imposto reduzido. Na sequência, aparecem as motocicletas (268,7 mil unidades), caminhonetes (244,7 mil) e camionetas (225,1 mil).

Veículos que já contam com alíquotas diferenciadas seguem sem alteração. Ônibus, caminhões, utilitários de carga, veículos de aluguel e aqueles movidos a gás natural veicular (GNV) continuam pagando 1%.


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