Ratinho Junior critica ausência de chanceler em negociações com EUA e alfineta Lula e Bolsonaro

Da Redação
28/07/2025 10h44 - Atualizado há 2 dias

Ratinho Junior critica ausência de chanceler em negociações com EUA e alfineta Lula e Bolsonaro
Divulgação

Durante participação no evento Expert XP, realizado em São Paulo, o governador do Paraná e pré-candidato à Presidência da República, Ratinho Junior (PSD), comentou a recente ameaça do ex-presidente americano Donald Trump de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos. Segundo ele, o Brasil está se vitimizando diante do anúncio, quando deveria estar se posicionando de forma mais ativa no cenário internacional.

“O Brasil está se vitimizando com esse tarifaço do Trump. Isso não é um problema específico com o Brasil, é uma política geral adotada por ele”, afirmou. Ratinho destacou que outros países diretamente afetados pela medida já procuraram os Estados Unidos para negociar, enquanto o Brasil não tem demonstrado a mesma disposição. “A gente não vê um chanceler nosso lá, sentado à mesa”, criticou.

O governador também minimizou a relação pessoal entre Jair Bolsonaro e Donald Trump, dizendo que essa aproximação não pode se sobrepor aos interesses diplomáticos e econômicos entre Brasil e Estados Unidos. “O Bolsonaro não é mais importante que a relação entre os dois países. Pode até haver um afeto ali entre os dois, mas isso não pode interferir nas políticas de Estado”, afirmou.

Ratinho Junior também direcionou críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele questionou a proposta de desdolarização da economia, defendida por Lula em discursos internacionais, e avaliou que o atual governo tem gerado desânimo na população brasileira.

“É visível a insatisfação e a falta de esperança das pessoas com o momento atual que o Brasil vive. Isso é muito triste, porque quando a sociedade perde a esperança no governo, isso afeta diretamente a economia e o cotidiano das pessoas”, declarou.

Com o discurso, Ratinho Junior reforça seu posicionamento como alternativa política entre os dois principais polos da política nacional e tenta se projetar no debate econômico e diplomático de olho nas eleições presidenciais de 2026.


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