A Prefeitura de Apucarana deu início, nesta semana, à instalação das primeiras placas solares fotovoltaicas em prédios públicos da cidade. A iniciativa marca um passo histórico rumo à sustentabilidade e à economia de recursos públicos, com a expectativa de reduzir os gastos com energia elétrica e direcionar os valores economizados para outras áreas essenciais da administração municipal.
As primeiras placas começaram a ser instaladas no pátio de máquinas da Prefeitura, e a previsão é de que, até o final do mês, outros seis espaços públicos também recebam os sistemas. A conta de energia elétrica paga atualmente pela prefeitura à Copel gira em torno de R$ 180 mil mensais, e a expectativa é de uma redução de R$ 32 mil por mês, totalizando uma economia anual de R$ 384 mil.
“Com as sete usinas em operação, vamos economizar recursos que poderão ser investidos em ações e projetos voltados para a melhoria da qualidade de vida da população”, destacou o prefeito Rodolfo Mota.
Sustentabilidade como meta
Segundo o prefeito, este é apenas o começo de uma mudança estrutural na matriz energética do município. “Essas são as primeiras usinas da cidade, com apoio da Itaipu. Nossa meta é, nos próximos quatro anos, produzir toda a energia necessária para abastecer a iluminação pública e os prédios municipais”, afirmou Mota, reafirmando o compromisso com a autossuficiência energética e a sustentabilidade ambiental.
Investimento e parcerias
O projeto, orçado em mais de R$ 700 mil, é fruto de uma parceria entre a Prefeitura e a Itaipu Binacional. A ordem de serviço foi assinada no dia 30 de junho pelo diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, o prefeito Rodolfo Mota, o secretário de Obras, Mateus Franciscon Fernandes, e o diretor-presidente do Idepplan, Thalles Felipe Kovalczuk Ribeiro.
As sete usinas solares serão implantadas nos seguintes locais:
Centro da Juventude
Complexo Esportivo Lagoão
Ginásio Áureo Caixote
Ginásio Estação Cidadania
Pátio de Máquinas da Prefeitura
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Secretaria Municipal de Agricultura
De acordo com Thalles Ribeiro, a maior usina será no Complexo Lagoão, com 90 painéis solares, enquanto a menor ficará na Secretaria de Meio Ambiente, com 30 painéis. Cada unidade deverá gerar, em média, 5 mil kWh de energia por mês.
Geração excedente poderá beneficiar outros prédios públicos
O superintendente de Iluminação Pública, Nilton Antônio Fornaciari Junior, destacou que duas das sete usinas — localizadas no Ginásio Estação Cidadania (Parque Japira) e no Ginásio Áureo Caixote — terão produção de energia superior ao consumo local. Com isso, a energia excedente poderá ser redistribuída para outras unidades públicas, ampliando o impacto positivo do projeto.