09/05/2023 às 14h37min - Atualizada em 09/05/2023 às 14h37min

​IBGE apresenta à Prefeitura resultado preliminar do Censo de 2022

NCom

Vivian Honorato/NCom
Na manhã desta terça-feira (5), o chefe de gabinete, José Otávio Sancho Ereno, e a secretária municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia em exercício, Débora Pereira Ramos, receberam o coordenador de área do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em Londrina e região, Fábio Fujimoto, para apresentação do resultado preliminar do Censo Demográfico de 2022. A reunião foi realizada no auditório da Prefeitura de Londrina e contou com representantes de diversas secretarias municipais.

O objetivo do encontro foi dar transparência ao processo de levantamento de dados sobre a população de Londrina ao apresentar as informações obtidas até ontem (8), pelos recenseadores do IBGE. Segundo o levantamento, no Município de Londrina há 247.057 domicílios, sendo que destes 209.572 estão ocupados, 37.747 ocupados ocasionalmente. Entre os ocupados, responderam aos questionamentos do instituto 197.163 pessoas, porém outros 12.409 domicílios ainda não atenderam os profissionais do IBGE. Isso representa uma ausência de dados de 5,92% dos domicílios londrinenses.


A meta estipulada pelo IBGE é que os municípios tenham, pelo menos, 95% dos domicílios aferidos em entrevistas. Mas, no momento, Londrina está um pouco abaixo disso, com 94,6%.”Estimamos que, destes 12 mil domicílios, se conseguirmos realizar a coleta em cerca de 1.600 já entramos na meta estipulada. Ele está um pouco acima do número coletado em 2010, mas era uma situação totalmente diferente, a facilidade de se fazer pesquisa foi muito maior do que a gente tem encontrado nesse ano. Isso é uma característica não só do Brasil, mas mundial, porque está mais dificultoso fazer esse tipo de levantamento”, explicou o coordenador de área do IBGE.

De acordo com Fujimoto, são vários os motivos que levaram ao aumento da ausência de respostas aos recenseadores. “Temos umas peculiaridades dependendo das regiões do Brasil, mas na região Centro Sul a maior dificuldade são os condomínios fechados [horizontais e verticais]. Do acesso do recenseador aos condomínios fechados, a gente encontra diversas barreiras, como os síndicos, os porteiros e, ao final, o próprio morador que resiste em prestar as informações”, contou.

Sobre isso, a secretária municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia em exercício explicou que os órgãos públicos, como a Prefeitura de Londrina, utilizam as informações obtidas nesse levantamento oficial para planejar novas políticas públicas e mensurar os investimentos nas ações desenvolvidas em diversas áreas, como saúde, educação, assistência social e segurança, por isso a importância de se obter um levantamento fidedigno à realidade. “A gente tem se colocado à disposição do IBGE desde o início do censo e tudo aquilo que eles solicitaram nos tentamos atender. É realmente muito importante porque existem muitos recursos que vêm para o Município baseados no número de habitantes da cidade, então para gente é muito interessante que os dados sejam os mais precisos possíveis. Ainda tem quase 6% de domicílios que não foram recenseados, então o que a gente pede é que a população colabore e atenda o recenseador. Existem muitas políticas públicas baseadas no número de habitantes por região, que são esses dados levantados pelo IBGE”, ressaltou.


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