Paraná registra mais de 4 mil novos casos de dengue e três mortes na última semana

AEN
10/06/2025 12h28 - Atualizado há 2 dias

Paraná registra mais de 4 mil novos casos de dengue e três mortes na última semana
SESA-PR

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) divulgou nesta terça-feira (10) o novo boletim semanal da dengue. O informe traz a confirmação de 4.050 novos casos da doença e três óbitos. Desde o início do atual ano epidemiológico, em agosto de 2024, o estado já soma 231.787 notificações, 75.820 casos confirmados e 74 mortes causadas pela dengue.

Novos óbitos

As três mortes mais recentes ocorreram entre abril e maio. As vítimas são dois homens e uma mulher, com idades entre 47 e 63 anos, dois deles portadores de comorbidades. Os casos foram registrados nos municípios de Sertaneja (18ª Regional de Saúde – Cornélio Procópio), Mandaguaçu (15ª RS – Maringá) e São Miguel do Iguaçu (9ª RS – Foz do Iguaçu).

Situação nos municípios

Dos 399 municípios paranaenses, 398 já registraram notificações de dengue, e 375 possuem casos confirmados da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

As regionais com maior número de confirmações até o momento são:

17ª RS – Londrina: 18.178 casos

14ª RS – Paranavaí: 11.916 casos

15ª RS – Maringá: 9.597 casos

19ª RS – Jacarezinho: 5.576 casos

12ª RS – Umuarama: 4.667 casos

Outras arboviroses

O boletim também traz dados sobre Chikungunya e Zika, doenças igualmente transmitidas pelo Aedes aegypti.

Foram confirmados 4.299 casos de Chikungunya, com um total de 8.996 notificações.

Em relação ao vírus Zika, o estado registrou 102 notificações, mas nenhum caso confirmado até agora.

Febre Oropouche

A Sesa também atualizou os números da febre Oropouche, doença causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), transmitido principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.

Até o momento, foram registrados:

56 casos autóctones em Adrianópolis

2 casos autóctones em Morretes

1 caso importado em Arapongas (com origem no Espírito Santo)

A Sesa reforça a importância da prevenção e do combate aos focos do mosquito transmissor, com ações contínuas de eliminação de criadouros e atenção aos sintomas das doenças.


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