Paraná registra mais de 4 mil novos casos de dengue e seis mortes em uma semana; veja mais

Da Redação
04/06/2025 10h30 - Atualizado há 1 dia

Paraná registra mais de 4 mil novos casos de dengue e seis mortes em uma semana; veja mais
SESA

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) divulgou nesta terça-feira (3) o novo boletim semanal da dengue. O Estado registrou 4.294 novos casos da doença e seis óbitos. Desde o início do atual ano epidemiológico, em agosto de 2024, já foram contabilizadas 222.702 notificações, com 71.770 diagnósticos confirmados e 71 mortes provocadas pela dengue.

As seis mortes mais recentes ocorreram entre março e maio e envolvem quatro mulheres e dois homens, com idades entre 24 e 90 anos. Três das vítimas apresentavam comorbidades. Os óbitos foram registrados nos municípios de Santa Helena (20ª Regional de Saúde – Toledo), Mandaguaçu, Maringá e Nova Esperança (15ª RS – Maringá), Porecatu (17ª RS – Londrina) e Telêmaco Borba (21ª RS – Telêmaco Borba).

Até o momento, 398 municípios paranaenses registraram notificações de dengue, sendo que 373 já têm casos confirmados.

As regionais com maior número de casos confirmados são:

17ª RS – Londrina: 16.902 casos

14ª RS – Paranavaí: 11.578 casos

15ª RS – Maringá: 9.241 casos

19ª RS – Jacarezinho: 5.188 casos

16ª RS – Apucarana: 4.396 casos

Outras arboviroses

O informe também apresenta dados sobre outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A chikungunya soma 8.491 notificações no Paraná, com 4.050 casos confirmados. Já o vírus Zika teve 97 notificações registradas, mas nenhum caso confirmado até o momento.

Casos de febre Oropouche

O boletim da Sesa também trouxe informações sobre a febre Oropouche, provocada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) e transmitida pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Foram registrados 44 casos autóctones em Adrianópolis e 2 em Morretes. Um caso importado, vindo do Espírito Santo, foi identificado em Arapongas.

A febre Oropouche apresenta sintomas semelhantes aos da dengue e da chikungunya, como febre, dor de cabeça e dores musculares, e requer atenção, especialmente em áreas com presença do vetor.


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