Foz do Iguaçu e Londrina expandem uso do Método Wolbachia para todo o território municipal

AEN
06/05/2025 09h48 - Atualizado há 8 horas

Foz do Iguaçu e Londrina expandem uso do Método Wolbachia para todo o território municipal
SESA-PR

Os municípios de Foz do Iguaçu, no Oeste, e Londrina, no Norte do Paraná, vão ampliar a aplicação do Método Wolbachia para 100% de suas áreas urbanas. A decisão foi anunciada pelo Ministério da Saúde após solicitação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), com o objetivo de intensificar o combate às arboviroses, como dengue, zika e chikungunya.

A expansão será coordenada pela Sesa em conjunto com as administrações municipais, a Coordenação-Geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, o Departamento de Doenças Transmissíveis e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Na fase inicial, implementada em 2024, apenas áreas de maior risco haviam sido contempladas: 13 bairros em Foz do Iguaçu e 161 localidades em Londrina. Nesses locais, foram liberados mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia – conhecidos como "wolbitos". A presença da bactéria impede que os vírus se desenvolvam no mosquito, bloqueando a transmissão das doenças.

Desde julho de 2024, Foz e Londrina contam com biofábricas dedicadas à produção dos mosquitos, que já resultaram na soltura de 58 milhões de insetos ao longo dos últimos meses.

“A ampliação para todo o território é um reforço importante no enfrentamento à dengue e só é possível graças ao esforço conjunto entre município, Estado e governo federal”, destacou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

Tecnologia de ponta no combate à dengue

A biofábrica Wolbachia integra uma das mais avançadas estratégias no controle de arboviroses. O projeto conta com a parceria do Ministério da Saúde, Fiocruz, Instituto World Mosquito Program (WMP), Sesa e prefeituras locais.

Além de Foz do Iguaçu e Londrina, o método já está presente em outras nove cidades brasileiras: Niterói e Rio de Janeiro (RJ), Campo Grande (MS), Petrolina (PE), Joinville (SC), Uberlândia (MG), Presidente Prudente (SP) e Natal (RN). A expectativa do Ministério da Saúde é expandir a tecnologia para mais 40 municípios até o fim de 2025.


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