Cinco universidades paranaenses estão entre as melhores do Brasil; veja quais

AEN
12/04/2025 12h08 - Atualizado há 4 horas

Cinco universidades paranaenses estão entre as melhores do Brasil; veja quais
SETI-PR

A rede de universidades ligadas ao Governo do Paraná reafirmou a posição de destaque no cenário acadêmico global, com cinco instituições de ensino superior entre as melhores do Brasil, em 19 áreas do conhecimento. A informação está na nova edição do SCImago Institutions Rankings (SIR), um levantamento anual elaborado por um laboratório de pesquisa ligado ao Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) da Espanha, na Europa.

Segundo o ranking, que avalia as instituições com base no desempenho em pesquisa, inovação e impacto social, as universidades estaduais de Londrina (UEL) e de Maringá (UEM) são as mais bem avaliadas do Paraná em Engenharias e em Química, respectivamente. Elas aparecem na oitava posição nacional nessas áreas do conhecimento.

As duas estaduais também estão entre as 20 melhores instituições do Brasil nas seguintes áreas: agricultura e ciências biológicas; ciências da computação; energia; física e astronomia; matemática; e medicina veterinária.

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) é a melhor do Paraná em odontologia, classificada na 19ª colocação entre as brasileiras. Já as universidades estaduais do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Centro-Oeste (Unicentro) alcançaram melhores resultados em agricultura e ciências biológicas; artes e humanidades; ciências da terra; ciências farmacêuticas; ciências sociais; economia e finanças; energia; medicina veterinária; e química.

Segundo o diretor de Ensino Superior da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Michel Jorge Samaha, as posições destacadas das universidades estaduais no ranking consolidam o Paraná como polo de excelência acadêmica e inovação.

"Esse reconhecimento evidencia o compromisso das instituições estaduais de ensino superior com o ensino de qualidade, a pesquisa inovadora e o impacto tecnológico, resultados que elevam o Paraná como referência nacional em ciência e desenvolvimento", afirma.

Ele ressalta a importância da educação superior para impulsionar o desenvolvimento do Estado. “O desempenho acadêmico alcançado pelas universidades reforça a importância do investimento contínuo em pesquisa aplicada e formação qualificada, que transformam conhecimento em desenvolvimento com impacto socioeconômico", salienta.

DESEMPENHO GERAL

Na classificação geral, as cinco universidades paranaenses ligadas ao governo estadual aparecem entre as 100 melhores posicionadas do Brasil. A UEL e a UEM fazem uma dobradinha, ocupando as posições 34 e 35 desse levantamento. As duas universidades figuram, ainda, entre as 100 melhores dos países da América Latina, classificadas em 61º e 63º lugar, nessa ordem.

O coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da UEL, Hemerson Donizete Pinheiro, atribui o destaque da universidade no ranking ao compromisso das pesquisas com a inovação e a excelência acadêmica. "Com uma abordagem multidisciplinar, fundamentada na sustentabilidade e na pesquisa aplicada, o programa de Engenharia Civil integra formação, pesquisa e prática, contribuindo para o avanço técnico-científico da área e para o aprimoramento de processos e tecnologias", explica.

Para o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Química da UEM, professor Andrelson Wellington Rinaldi, o desempenho da universidade é resultado de uma combinação entre pesquisa de excelência e formação qualificada de profissionais.

“Nossa posição reflete o compromisso com inovação, infraestrutura qualificada e parcerias multidisciplinares que geram impacto social, pois contamos com docentes reconhecidos, laboratórios modernos e colaborações com o setor produtivo que fortalecem a produção de conhecimento e atraem talentos, consolidando a UEM como referência em ciência e tecnologia”, destaca.

As outras três estaduais subiram posições significativas na comparação com a edição anterior do ranking. A UEPG conquistou 13 colocações e agora é considerada a 69ª melhor instituição de ensino superior entre as universidades brasileiras. A Unioeste melhorou 21 posições, classificada neste ano em 78º lugar nacional. Fechando o grupo, a Unicentro saltou 22 posições em relação a 2024, passando agora para a 91ª colocação no País.

METODOLOGIA

O SIR utiliza uma metodologia com três indicadores, compostos por 20 categorias de avaliação. Os critérios consideram o desempenho das instituições em pesquisa, inovação, impacto social, a partir da ferramenta Scopus, principal banco de dados de resumos e citações acadêmico-científicos utilizados pelos rankings universitários mais relevantes do globo.

Esse ranking avalia universidades e outras organizações que também atuam na realização de pesquisas científicas, como instituições governamentais e não governamentais e empresas. Na edição de 2025, foram classificadas 9.756 organizações, sendo 5.051 instituições de ensino superior. Desse total, 430 universidades são da América Latina, das quais 165 brasileiras.

Além das estaduais, o ranking destaca, ainda, o desempenho da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR), Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e Universidade Positivo (UP).

 


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