Foz do Iguaçu abre caminho para se consolidar como referência internacional em governança inteligente

Reprodução/PMFI

O prefeito General Silva e Luna participou nesta terça-feira (25) do I Fórum de Governos Subnacionais da Organização dos Estados Americanos (OEA), realizado em Washington D.C, nos Estados Unidos. A participação de Foz do Iguaçu em um encontro da OEA é inédita, sendo um momento histórico para a cidade.

Convidado para integrar a mesa temática “Democracia, Governança e Território”, o prefeito destacou a experiência de Foz do Iguaçu na construção de um modelo de gestão pública que une inovação tecnológica, eficiência administrativa e participação cidadã.

Em seu discurso, Silva e Luna ressaltou a posição estratégica de Foz do Iguaçu, situada no coração da tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. Segundo ele, essa característica faz do município um “laboratório vivo de governança multinacional”, onde mais de 300 mil habitantes, de diferentes etnias e nacionalidades, convivem e contribuem para o desenvolvimento econômico, social e cultural da região.

“Nossa cidade não é só um destino turístico de renome internacional, mas também um ponto de convergência de culturas, ecossistemas e fluxos logísticos. Governar Foz exige uma visão estratégica que vai além dos limites municipais. É preciso integrar setores, promover diálogo e adotar ferramentas inovadoras que garantam eficiência e participação da sociedade”, afirmou o prefeito.

Silva e Luna destacou a implementação de um novo ecossistema de gestão pública em Foz do Iguaçu, inspirado nos modelos de governança corporativa de grandes empresas. Ex-diretor geral brasileiro da Usina Hidrelétrica Binacional de Itaipu e ex-presidente da Petrobras, Silva e Luna destacou que, sob sua gestão, pretende consolidar em Foz do Iguaçu uma estrutura administrativa integrada, na qual cada setor dialoga com os demais, promovendo uma gestão mais ágil, eficiente e transparente.

Tecnologia como pilar da gestão

Um dos pontos centrais do discurso foi o uso da inteligência artificial como motor da transformação na administração municipal. De acordo com o prefeito, a tecnologia tem sido aplicada desde a automação de serviços públicos até a análise de dados para embasar decisões estratégicas e formular políticas públicas mais eficazes.

“A inteligência artificial não substitui o ser humano. Pelo contrário, ela potencializa o fator humano. O gestor público deixa de ser um mero executor de tarefas e passa a ser um líder capacitado, que toma decisões baseadas em dados concretos e na realidade da população”, pontuou Silva e Luna.

O prefeito também destacou o compromisso de sua gestão com a construção de uma cidade inteligente e sustentável. Ele citou projetos em andamento que visam não apenas a modernização dos serviços municipais, mas também a preservação ambiental, o fortalecimento do turismo e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

“Foz do Iguaçu é conhecida mundialmente pelas Cataratas e pela usina de Itaipu, a maior geradora de energia limpa e renovável do planeta. Mas queremos ir além: estamos consolidando a cidade como uma referência global em inovação, governança e desenvolvimento sustentável”, afirmou.

Presença estratégica e fortalecimento de laços internacionais

Além do prefeito, a comitiva de Foz do Iguaçu contou com a presença do Secretário de Comunicação Social, João Zisman, e do Secretário de Turismo, Jin Petrycoski. Ambos participaram de mesas temáticas sobre turismo, comunicação pública e governança, buscando estabelecer novas parcerias e fortalecer a projeção internacional da cidade.

A participação de Silva e Luna no evento da OEA também serviu para estreitar relações com outros líderes de governos locais das Américas e abrir oportunidades para a troca de experiências sobre desafios comuns, como desigualdade social, segurança pública e sustentabilidade ambiental.

O Fórum da OEA reuniu representantes de diversos países e foi dividido em quatro mesas temáticas principais: Democracia, Paz e Segurança, Direitos Humanos e Desenvolvimento Integral. O objetivo é criar um espaço permanente de diálogo e cooperação entre governos subnacionais, reconhecendo seu papel fundamental na governança democrática e no desenvolvimento sustentável.

“Estamos aqui para compartilhar nossa experiência e aprender com os demais. Foz do Iguaçu tem muito a ensinar e, ao mesmo tempo, muito a aprender. Queremos consolidar nossa cidade como um modelo de inovação e governança pública, construindo um futuro mais conectado, mais sustentável e mais humano”, concluiu o prefeito.