Papa não corre riscos imediatos e responde ao tratamento, diz Vaticano

Reprodução/Vaticano

O Vaticano informou nesta segunda-feira (10) que o estado de saúde do Papa Francisco apresentou melhora e que a medicação para a pneumonia tem surtido efeito.

Após 25 dias de internação, esta é a notícia mais positiva até o momento. Segundo o boletim médico, a condição clínica do Papa permanece estável, e as melhoras observadas nos últimos dias se consolidaram ainda mais, conforme indicam os exames de sangue, a avaliação clínica e a boa resposta ao tratamento.

Diante desse progresso, os médicos decidiram retirar o prognóstico reservado, que impede previsões sobre a evolução do quadro. No entanto, devido à complexidade da condição e à gravidade da infecção no momento da internação, o tratamento farmacológico deverá continuar no hospital por mais alguns dias.

Na manhã desta segunda-feira, o Papa acompanhou, de forma remota, as orações da Quaresma realizadas pelos cardeais da Cúria na Sala Paulo VI. Em seguida, recebeu a Eucaristia e se dirigiu à capela de seus aposentos para um momento de oração. À tarde, participou novamente dos exercícios espirituais da Cúria por meio de videoconferência. No entanto, sua imagem não foi exibida publicamente.

Essa é a ausência mais prolongada de Francisco do Vaticano e das câmeras desde o início de seu pontificado, há quase 12 anos. O fim do prognóstico reservado indica que o Papa não corre mais risco iminente de morte em decorrência da pneumonia.

Nesta segunda-feira (10), já se especulava no Vaticano sobre o retorno do Papa para casa. Contudo, apesar dos preparativos em andamento na Casa Santa Marta, a complexidade de seu quadro clínico exige que Francisco permaneça no hospital por mais algum tempo.