Na próxima semana, entre os dias 3 e 4 de maio, a exposição “Memórias de uma Londrina Sertaneja”, promovida pela Associação de Arte e Cultura – CORRE, desembarca na Biblioteca Pública Municipal “Pedro Viriato Parigot de Souza” (Av. Rio de Janeiro, 413 – Centro). O projeto itinerante recebe o patrocínio da Prefeitura de Londrina, por meio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic), da Secretaria Municipal de Cultura, com o apoio do Instituto Memória Caipira.
De acordo com a coordenadora geral do CORRE, Rose Castanho, o diferencial desta exposição para as que foram realizadas anteriormente será a disposição e a forma de contextualizar o ambiente. “Até então, as exposições haviam sido realizadas em ambientes escolares, o que fez com que nós explorássemos o lúdico e o infantil. Desta vez, como a exposição será em um lugar aberto a todos os públicos e com uma grande circulação de pessoas, resolvemos caracterizar o ambiente de uma maneira diferente, para que todos os públicos se interessem por essa nossa atividade”, contou.
A organizadora também ressaltou que o CORRE e o Instituto Memória Caipira pretendem promover visitas guiadas com grupos específicos à exposição durante a estadia na Biblioteca Municipal. “Já entramos em contato com instituições como a APAE, o Instituto Roberto Miranda e a Instituição de Educação de Surdos (ILES) para agendar essas visitas. Todo o transporte até a biblioteca também será fornecido por nós e, ao longo da visita, teremos todo o cuidado e a atenção de explicar cada detalhe e cada ambiente da nossa exposição. Para o público em geral, as visitas são gratuitas e estarão abertas das 9h às 18h e não precisam de agendamento. Para outros grupos específicos que também desejam visitas guiadas, é só entrar em contato com a gente pelo Instagram”, explicou Castanho.
A coordenadora de Atendimento, Extensão e Eventos da Biblioteca, Tatiane Santos, destacou que abrigar uma exposição como esta demonstra o compromisso que a biblioteca tem com a memória coletiva londrinense. “A Biblioteca Pública tem várias funções na sociedade, sendo uma delas a preservação da memória. A exposição vai de encontro com esse aspecto, como uma forma de resgatar e preservar a memória sertaneja da nossa cidade. Acredito que o público irá se identificar com muitos elementos, tais como a música caipira e os objetos da exposição. Os mais jovens poderão conhecer um pouco mais sobre a história da nossa cidade, enquanto os mais velhos poderão matar a saudade da Londrina rural de outrora”, comentou.
Semelhante às exposições anteriores, haverá apresentações ao vivo de música caipira durante os intervalos das visitas monitoradas, conforme explica o historiador, diretor do Instituto Memória Caipira e responsável pela curadoria da mostra, Renne Faria Filho. “Como essa edição será mais voltada para o público adulto, abordaremos mais sobre o surgimento da música caipira. Teremos mais discos, livros e revistas disponíveis para proporcionar esse contato direto, de forma que o público possa realmente vivenciar as suas lembranças e relembrar as várias canções que ficaram eternizadas na memória coletiva. Pensando nisso, vamos ter muito mais apresentações culturais com modas de viola, visando principalmente o compartilhamento da cultura e a necessidade de preservação da memória para as futuras gerações”, finalizou.