O Ministério Público do Paraná, por meio do núcleo de Londrina, no Norte Central do estado, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ofereceu denúncia contra cinco pessoas investigadas a partir da Operação Sangria. Deflagrada em outubro do ano passado, a operação apurou possíveis desvios de recursos do Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança, Vigilância, Serviços Orgânicos e Similares de Londrina e Região.
Na denúncia, o MPPR requer, além da condenação pelos crimes apontados, a fixação de valor mínimo para reparação dos danos causados pelas infrações penais, no valor de R$ 2.770.801,11, a ser ressarcido aos cofres do Sindicato dos Vigilantes de Londrina e Região, sem prejuízo da fixação cumulativa de danos morais coletivos sofridos. Também foi solicitada a perda dos bens adquiridos em decorrência dos crimes de lavagem de ativos.
A investigação contou com a participação da equipe de auditoria do Centro de Apoio Técnico à Execução, do MPPR, que fez análise de dados e documentos contábeis e bancários do Sindicato e calculou o valor do dano.