O apresentador e empresário Silvio Santos foi sepultado na manhã deste domingo (18/8) no Cemitério Israelita do Butantan, em São Paulo, em cerimônia reservada à família e amigos, conforme pediu, em vida, o ícone da televisão brasileira.
A cerimônia do enterro de Silvio Santos seguiu a tradição judaica, sem ostentação. De acordo com a Congregação Israelita Paulista (CIP), o objetivo é “frisar a igualdade de todos os seres humanos em sua morada final”. Assim, o enterro ocorreu sem enfeites ou flores.
Pela tradição, não há o hábito de exibir o corpo em caixão aberto. Essa prática, segundo o costume judaico, é considerada um “desrespeito ao falecido”, conforme consta na cartilha do Cemitério Israelita de São Paulo (CIP). Por esse motivo, o corpo é coberto por um lençol.
Ainda conforme estabelece a CIP, os judeus não cultuam os mortos. Por isso, para evitar a idolatria, o local do sepultamento de Moisés, autor da Torá (livro sagrado judaico), é desconhecido, por exemplo.
Silvio Santos morreu às 4h50 de sábado (17/8), no hospital Albert Einstein. A instituição informou que ele foi vítima de uma broncopneumonia, após ter sido infectado pelo vírus H1N1. A pedido dele, o corpo foi levado do hospital diretamente ao cemitério. No fim da tarde e início da noite de sábado, admiradores e curiosos já se aglomeravam em frente ao cemitério.