A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), informa o primeiro caso confirmado de coqueluche no município em 2024. A paciente era uma menina de 6 meses de idade, e estava internada no Hospital Evangélico de Londrina (HEL) onde evoluiu a óbito em 30 de junho. A criança era prematura e apresentava atraso nas vacinas do Programa Nacional de Imunização (PNI).
A principal prevenção contra a coqueluche se dá através da vacinação por 3 imunizantes preconizados no PNI. O primeiro é a vacina dtPa, que previne contra difteria, tétano e coqueluche, é aplicada em gestantes e puérperas (mães em até 45 dias após o parto). A segunda é a vacina Pentavalente, que previne contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e as doenças causadas pela bactéria Haemophilis influenzae tipo B, e é aplicada em três doses em bebês de dois, quatro e seis meses, sempre com o intervalo de 60 dias, e a terceira através da DPT (difteria, tétano e coqueluche), realizada como reforço aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
Em 2023, Londrina apresentou cobertura vacinal de 95,31% para a vacina dtPa, de 87,48% para a vacina Pentavalente e de 81,16% para o primeiro reforço da DPT. Já em 2024, até o momento, a cobertura vacinal está em 83,54% para a dtPa, 80,47% para a Pentavalente e 77,58% para o primeiro reforço da DPT.
Até o momento, o estado do Paraná apresenta 54 casos confirmados da doença, que se caracteriza por uma infecção do trato respiratório, transmissível através de gotículas respiratórias.