12/02/2024 às 17h51min - Atualizada em 12/02/2024 às 15h47min

A arte sem graça do futebol brasileiro

Claudia Vanessa Bergamini

Claudia Vanessa Bergamini

Do Norte para o Sul

A autora
Claudia Vanessa Bergamini
Uol

Não adianta chorar o leite derramado porque estamos fora das Olimpíadas no futebol e, na minha opinião, é bom já pensar em estar fora da Copa de 2026. Pessimista demais ou realista demais? Não  sei! A verdade é que desde 2014 venho escrevendo algumas crônicas não muito otimistas sobre a seleção. Para os mais jovens, sou a chata que não aplaude algumas das chamadas estrelas do nosso futebol. Para os aficcionados, meu pessimismo é sinal de descrença na seleção que é, somente no julgamento deste grupo, a melhor do mundo. Para os realistas, estou seguindo um caminho concreto ao sinalizar para uma possível não participação do Brasil na próxima Copa. O futebol nunca foi uma arte, futebol é técnica, é tática, muita dedicação por parte do conjunto (jogadores, técnico e integrantes da equipe). No passado, cabia essa ideia de arte, os brasileiros dominavam a bola e com ela faziam jogadas majestosas, e a bola ia direto para o gol. Isso, repito, no passado. O presente é da técnica e esta vem sendo cada mais exigida. Exatamente por essa razão não me surpreendi quando a Bélgica tirou o Brasil na Copa de 2018 e ainda deu relativo trabalho para a França, que se sagrou campeã em cima da Croácia. Perceberam que os quatro países são europeus? Mais técnica, mais atletas em campo e menos “arte sem graça” de jogadores influencers, penso que esse é o caminho para que nosso futebol se reinvente e volte a encantar, sem arte sem graça, mas com técnica vencedora. 

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