Rubem Vital/Divulgação A startup Beta Glucan, presente no pavilhão Smart Agro, na ExpoLodrina 2023, tem foco no uso da biotecnologia para a produção de cosméticos rejuvenescedores para a pele. Ela foi criada pela bioquímica Aneli Dekker, formada pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), e seu laboratório está incubado no campus da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) em Londrina.
Aneli se aposentou do Departamento de Bioquímica e Biotecnologia da UEL em 2010 e deu início à pesquisa da beta-glucana, um princípio ativo natural, produzido a partir da reprodução de micro-organismos. Hoje, a extração da beta-glucana usada nos produtos da empresa é feita em um laboratório dentro da UTFPR e a produção dos cosméticos é terceirizada e comercializada pelo WhatsApp e pelo Instagram @betaglucanproducts.
Esta é a primeira participação da startup na ExpoLondrina. Aneli veio ao Parque Ney Braga com o objetivo de tornar o princípio ativo beta-glucana conhecido do público e para captar possíveis revendedores.
Hoje, a Beta Glucan oferece quatro dermocosméticos à base de beta-glucana: água micelar, que limpa a pele e atua como demaquilante, sérum para redução de linhas de expressão e clareamento de manchas e hidratantes facial e corporal, que têm propriedades regenerativas e cicatrizantes.
Aneli explica que a beta-glucana é uma fibra natural constituída por moléculas de glucose, produzida por meio de um processo biotecnológico. Possui excelente absorção e penetrabilidade, dando firmeza à pele. Ativa, ainda, os fibroblastos da pele, aumentando a produção de colágeno, diminuindo rugas, linhas de expressão e estrias.
Segundo a pesquisadora, são vários os tipos de extração de beta-glucana na natureza: a partir da aveia, da cevada e de micro-organismos, que foi o modo escolhido pela startup londrinense.
Com ação anti-inflamatória, antiviral e cicatrizante, já existem estudos sobre o uso da beta-glucana em suplementos alimentares, cremes contra herpes, acne, manchas, melasmas e no tratamento de cortes e queimaduras. A substância ajuda, ainda, a aliviar dores.
Startup de aromaterapia marca presença em dois espaços A utilização de óleos essenciais e outros tipos de fragrâncias com o intuito de melhorar o bem-estar físico e psicológico de uma pessoa é uma prática antiga, mas é no mundo contemporâneo, em que o estresse do dia a dia afeta o corpo, que empresas que trabalham com a aromaterapia ganham cada vez mais espaço. A natu.me, startup de aromaterapia, está presente em dois espaços na ExpoLondrina. Um deles é na ExpoNegócios, no Pavilhão José Garcia Villar, e o outro, como startup, está no Pavilhão SmartAgro, local voltado para apresentação e demonstração da tecnologia aplicada ao agronegócio, com objetivo de aumentar a produção com eficiência, aproveitamento de recursos e foco na exportação de produtos e serviços.
A natu.me nasceu no propósito de duas mulheres, Ana Paula Cruz (Empreendedora) e Luana Queiroz (Farmacêutica e Aromaterapeuta), de compartilhar o conhecimento de aromaterapia através de produtos naturais. Seus produtos extraem da natureza os aromas para integrar à rotina diária das pessoas, com o objetivo de resgatar hábitos saudáveis para uma qualidade de vida mais natural, abraçando o futuro de forma sustentável e atual.
“Estamos retornando à rotina diária e trabalhamos com produtos naturais para trazer bem-estar através da aromaterapia”, declarou Ana Paula de Souza Cruz. “Nossa empresa é de Cambé e oferecemos blend terapêutico para ansiedade, para dormir e para acalmar.”
Os cosméticos naturais são produzidos de forma artesanal e atuam no dia a dia, fortalecendo o autocuidado e a beleza interior. A empresa fornece serviços de consultoria individual (aromaterapia); e consultoria corporativa (aromaterapia e seus benefícios no ambiente corporativo).
Rubem Vital/Divulgação
