26/05/2024 às 10h41min - Atualizada em 26/05/2024 às 10h41min

Campanha de vacinação contra a poliomielite começa na segunda-feira (27)

Da Redação

Foto: Divulgação/PMC

A partir desta segunda-feira (27), começa a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Municípios de todo o país promovem a imunização até o dia 14 de junho em crianças menores de cinco anos. Em Cambé, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) estarão aplicando as doses, de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h30.

De acordo com o governo do Estado, a expectativa é de que 717.915 crianças menores de cinco anos no Paraná recebam a dose. 139.732 são menores de um ano, e devem ser vacinadas conforme a situação vacinal atual para o esquema primário – três doses da vacina inativada poliomielite — VIP. Já 578.183 crianças têm de um a quatro anos, e devem ser vacinadas indiscriminadamente com a vacina oral poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido o esquema primário de três doses com VIP.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite visa conter o risco de reintrodução do poliovírus, alcançando cobertura vacinal alta e homogênea para manter o país livre da doença. Em 2023, a Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Poliomielite na Região das Américas (RCC) classificou o país com alto risco para a reintrodução do poliovírus selvagem.

A meta nacional de cobertura vacinal da poliomielite é de mais de 95%. Em 2023, o Paraná alcançou a marca de 89,96% das crianças de até cinco anos vacinadas.

A poliomielite é uma doença grave caracterizada por um quadro de paralisia flácida causada pelo poliovírus selvagem (PVS) tipo 1, 2 ou 3, em geral nos membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível. A vacina contra a Poliomielite é composta por três doses aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação, além das doses de reforço aos 15 meses e 4 anos de idade.

Mayara Santos, responsável pelo departamento de Epidemiologia da Secretaria de Saúde, explica a importância da vacinação de poliomielite. “Deixar de completar o esquema vacinal da criança é um problema de saúde pública que contribui com o risco da reintrodução do poliovírus selvagem no município e manifestação da doença imunoprevenível. Mesmo diante da importância da erradicação e controle da doença, frequentemente os serviços de saúde e profissionais se deparam com as críticas e questionamentos sobre a efetividade da vacinação. Entretanto, é importante lembrar que se trata de uma doença que causa paralisia nos membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível. Portanto, é fundamental que os pais ou responsáveis se conscientizem e vacinem as crianças, em especial nesta fase, que será a última campanha contra a poliomielite com a aplicação da vacina de gotinha. Vamos garantir que as nossas crianças desconheçam epidemias de doenças que podem ser prevenidas com os imunizantes disponibilizados pelo Ministério da Saúde.”


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