04/04/2024 às 09h00min - Atualizada em 04/04/2024 às 09h00min
Julgamento do bolsonarista que assassinou tesoureiro do PT começa nesta quinta-feira (04)
Da Redação
Reprodução O júri popular do ex-policial penal Jorge Guaranho, acusado de homicídio duplamente qualificado pela morte de Marcelo Arruda, guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, teve início às 9h desta quinta-feira (4).
O julgamento, presidido pelo juiz Hugo Michelini Junior, ocorre no Fórum de Justiça de Foz do Iguaçu, pouco mais de um ano e oito meses após o crime, que ocorreu na noite de 9 de julho de 2022.
Marcelo estava comemorando seu aniversário de 50 anos, com temática do PT, quando foi baleado pelo ex-policial, na época simpatizante do ex-presidente Jair Bolsonaro. Arruda reagiu aos disparos e chegou a ser atendido, mas veio a falecer na madrugada de 10 de julho de 2022.
A primeira etapa do júri consiste no sorteio dos sete jurados que comporão o Conselho de Sentença. Os escolhidos não podem trocar informações entre si até o término do júri, previsto para sexta-feira (5).
Inicialmente, serão ouvidas as cinco testemunhas indicadas pela acusação, seguidas pelas cinco indicadas pela defesa, que incluem familiares e amigos de Marcelo e Guaranho. O réu, Jorge Guaranho, será o último a ser ouvido.
Em seguida, começam os debates entre acusação e defesa. O promotor de Justiça terá uma hora e meia para apresentar a acusação, seguido pela defesa do réu, que terá o mesmo tempo para expor seus argumentos. Se necessário, haverá uma hora adicional para réplica e tréplica.
Após os debates, o júri popular passará para a fase de quesitação, na qual os jurados decidirão se condenam ou absolvem o réu. O juiz seguirá a decisão da maioria e determinará a pena de acordo com as circunstâncias admitidas pelo Conselho de Sentença.