19/03/2024 às 09h00min - Atualizada em 19/03/2024 às 09h00min
Polícia Federal indicia ex-presidente Jair Bolsonaro por falsificação de certificado vacinal da Covid-19
Da Redação
Marcelo Camargo/Agência Brasil A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações, no caso que apura a falsificação de certificados de vacinas de Covid-19.
O indiciamento significa que o processo agora está nas mãos do Ministério Público Federal, que decidirá se apresenta denúncia à Justiça ou arquiva a investigação. Cid e Reis também foram indiciados pelos crimes de inserção e falsificação de dados.
O crime de associação criminosa prevê pena de 1 a 3 anos, e o de inserção de dados falsos em sistema de informações, de 2 a 12 anos.
Após a publicação do post, o advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, afirmou ser lamentável a divulgação da informação, mas não comentou o teor do indiciamento.
Além de Bolsonaro, outras 16 pessoas também foram indiciadas, incluindo o tenente-coronel Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ), entre outros.
Confira a lista de indiciados: Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República;
Mauro Barbosa Cid, coronel do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência da República;
Gabriela Santiago Cid, esposa de Mauro Cid;
Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal (MDB-RJ);
Luis Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a equipe de Mauro Cid;
Farley Vinicius Alcântara, médico que teria emitido cartão falso de vacina para a família de Cid;
Eduardo Crespo Alves, militar;
Paulo Sérgio da Costa Ferreira;
Ailton Gonçalves Barros, ex-major do Exército;
Marcelo Fernandes Holanda;
Camila Paulino Alves Soares, enfermeira da prefeitura de Duque de Caxias;
João Carlos de Sousa Brecha, então secretário de Governo de Duque de Caxias;
Marcelo Costa Câmara, assessor especial de Bolsonaro;
Max Guilherme Machado de Moura, assessor e segurança de Bolsonaro;
Sergio Rocha Cordeiro, assessor e segurança de Bolsonaro;
Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, servidora de Duque de Caxias;
Célia Serrano da Silva.