26/01/2024 às 10h00min - Atualizada em 26/01/2024 às 10h00min

Manejo da fauna silvestre de Londrina é tema de órgãos municipais e estaduais

Da Redação

Vivian Honorato/NCom
A Secretaria Municipal do Ambiente (Sema) promoveu, na tarde desta quinta-feira (25), uma reunião para debater questões relacionadas à fauna silvestre presente na área urbana de Londrina. Além da Sema, participaram representantes da Secretaria Municipal de Defesa Social, incluindo Guarda Municipal e Defesa Civil, Instituto Água e Terra (IAT), Polícia Ambiental e Hospital Universitário da Unifil.

O principal tópico abordado nesse encontro refere-se às ações de manejo de animais silvestres, que podem inclusive adentrar domicílios e estabelecimentos comerciais da cidade, ou serem encontrados doentes ou feridos. O intuito foi preconizar um padrão de atendimento para essas demandas, de forma que todas as entidades e órgãos envolvidos sigam o mesmo protocolo.


Segundo o secretário municipal do Ambiente, Ronaldo Siena, a fauna silvestre é atribuição do Governo do Estado, que havia encaminhado uma resolução dando ao Município a oportunidade de também atuar nessa questão. “Ainda não temos um protocolo de como será essa atuação. Então nos reunimos para estabelecer esse protocolo, pois é preciso saber quais animais devem e podem ser resgatados, de que forma isso será feito e por quem. Muitas espécies, como é o caso do gambá, já estão praticamente domesticadas. Queremos estabelecer essa linha de atuação de forma a auxiliar todos os entes envolvidos, falando uma mesma linguagem, pois a partir disso atenderemos ainda melhor a comunidade londrinense”, esclareceu.

Para atendimento de casos envolvendo animais domésticos, a Sema conta com a Diretoria de Bem-Estar Animal (DBEA). A diretora da pasta, Esther Romero, contou que diariamente o órgão recebe, em média, três solicitações envolvendo apenas gambás. “A DBEA cuida dos animais domésticos, mas sempre recebe pedidos de orientação quanto aos silvestres, então reunimos esse grupo para definir quais ações o Município e Estado podem tomar com relação a esses animais. Como, por exemplo, quando os munícipes nos procuram porque algum animal silvestre entrou em sua residência, ou porque encontrou o animal machucado. Assim, como resultado dessa reunião iremos estabelecer protocolos para que haja a orientação técnica correta ao munícipe. Se houver necessidade iremos nos reunir novamente, até fecharmos um protocolo adequado”, detalhou.

Romero antecipou que a reunião foi bem produtiva e a diretriz deve ser divulgada em breve, pelo IAT. “Como órgão ambiental, recebemos muitas ligações e pedidos, então queremos alinhar esse atendimento de forma que todos os órgãos públicos que recebem esse tipo de demanda hajam da mesma forma. Futuramente, o IAT divulgará esse protocolo e essas ações, e queremos fazer isso o mais rápido possível. Inclusive, esse protocolo deve seguir da forma técnica, conforme orientação de biólogos e veterinários, e a partir daí também poderemos trabalhar a educação ambiental, com cada órgão fazendo o seu papel. Creio que teremos um resultado muito positivo”, concluiu.

Dentre os participantes, estavam o secretário municipal de Defesa Social, coronel Pedro Ramos; a pró-reitora da Unifil, Magali Roco; a coordenadora do Hospital Universitário da Unifil, Daniele Martina; primeiro tenente Renato Augusto Dias e o subtenente Julio Cezar Silva, ambos da Polícia Ambiental; entre outros.


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