14/01/2024 às 08h44min - Atualizada em 14/01/2024 às 08h44min

Paraná é campeão nacional da Taça das Favelas na categoria masculino

Agência Estadual de Notícias

O Paraná conquistou neste sábado (13) o título de campeão nacional da Taça das Favelas, na categoria masculino. O time paranaense venceu na final a equipe do Espírito por placar de 2 a 1, com gols de Nico e Caio, confirmando o título invicto da maior competição entre favelas do mundo, organizado pela Central Única das Favelas (Cufa). O Rio de Janeiro ficou em primeiro lugar com seu time feminino. A competição foi no Estádio Canindé, em São Paulo.
 
Assim como os demais estados, a seleção paranaense para a edição nacional foi formada por atletas que se destacaram na Taça das Favelas estadual. A campanha nacional começou com três vitórias do Paraná na fase de grupos, contra Rio Grande do Sul, Paraíba e Bahia. Nas quartas, o Paraná voltou a vencer a equipe da Bahia e nas semifinais quem ficou pelo caminho foram os cariocas.

 
O ex-jogador de futebol e assessor da Secretaria de Estado do Esporte, Ney Santos, enalteceu a conquista da equipe paranaense. “É uma conquista memorável o título de campeão na maior competição entre favelas do mundo. O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Esportes, vem atuando para potencializar o esporte e valorizar os nossos talentos e essa conquista nos orgulha a todos", afirmou ele.
 
NO PARANÁ -  O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Esporte, apoia a Taça das Favelas do Paraná, com material e suporte aos treinamentos das equipes. Apenas no Paraná, a Taça das Favelas reuniu mais de 11 mil atletas, de 200 comunidades, na fase de peneira, buscando uma vaga no campeonato. Foram classificados 64 times, que começaram a fase de grupos em agosto.
 
A final  aconteceu no mês de novembro, em Curitiba. Na categoria feminina, a Vila Leonice levou a melhor sobre a Vila Guaíra, vencendo por 3 a 1, enquanto na final masculina, a taça ficou com a equipe de Tanguá, após vitória de 1 a 0 contra o Bairro Novo A.
 
“Esse sonho vem sendo construído há tempos, tijolinho por tijolinho, e valeu cada suor, sangue e lágrima derramado. E afirmo que a favela é potência e não carência, está vencendo e tem muito para vencer", afirma José Antônio Jardim, presidente estadual da Cufa.


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