12/01/2024 às 08h00min - Atualizada em 12/01/2024 às 08h00min

Praias do Paraná estão entre as mais limpas do Brasil, diz IAT

AEN

Roberto Dziura Jr/AEN
As praias do Paraná estão entre as mais limpas do País. O boletim de balneabilidade divulgado semanalmente pelo Instituto Água e Terra (IAT) mostra que, atualmente, 91% dos pontos monitorados no Litoral e nas praias de água doce da região Oeste e Norte estão próprios para banho, o terceiro melhor resultado entre os estados costeiros brasileiros.

Dos 66 pontos monitorados pelo IAT no Estado, 60 foram considerados adequados para banho, sendo 44 no Litoral e 16 no Interior. “Além das obras que estão tornando nosso Litoral cada vez mais atrativos para os veranistas, as águas do Paraná têm também muita qualidade. O turista encontra praias limpas e uma série de atrativos que preparamos para receber bem quem vem ao Paraná”, diz o governador Carlos Massa Ratinho Junior


Com esse resultado, o Paraná fica bem próximo ao Rio Grande do Sul, que tem 92% das praias próprias para banho, e fica atrás de Sergipe, que tem 100% dos 19 trechos analisados em boas condições. São os estados únicos no Brasil com índice de balneabilidade acima de 90%.

A Agência Estadual de Notícias fez um levantamento junto aos órgãos ambientais de 13 dos 16 estados litorâneos brasileiros (Pará, Amapá e Piauí não fazem o monitoramento de balneabilidade em suas costas). O estudo analisou 1.313 pontos monitorados pelos estados do Paraná (91%), Rio Grande do Sul (92%), Santa Catarina (62%), São Paulo (88%), Rio de Janeiro (77%), Espírito Santo (74%), Bahia (79%), Sergipe (100%), Alagoas (89%), Paraíba (76%), Rio Grande do Norte (84%), Ceará (78%) e Maranhão (36%).

Em média, 72% das praias brasileiras estavam com boas condições de banho no início deste ano – 955 no total.

MONITORAMENTO

O monitoramento das águas verifica se há contaminação por esgoto sanitário clandestino e indica a possibilidade de uso dos espaços públicos para atividades de lazer, como natação, mergulho e esqui aquático. A avaliação é feita seguindo determinações da Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) nº 274/2000.

No Paraná, o IAT utiliza como indicador a presença da Escherichia coli, uma bactéria existente no intestino dos seres humanos e dos animais de sangue quente. Quanto maior o número dessa bactéria na água, maior será a quantidade de esgoto e, consequentemente, maior a probabilidade da existência de organismos patogênicos, que causam doenças.

As águas contaminadas podem causar, por exemplo, enfermidades como gastroenterite, diarreia, doenças de pele e infecções nos olhos, ouvidos e garganta. Outras mais graves também podem ser transmitidas por meio da água, como hepatite A, cólera e febre tifoide.

 


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