02/01/2024 às 18h00min - Atualizada em 02/01/2024 às 18h00min
Polícia Civil do Paraná registrou aumento de 99,5% nas perícias em locais de crime em 2023
AEN
Reprodução/PCPR A Polícia Civil do Paraná aumentou em 99,5% o número de perícias em locais de crime em 2023, na comparação ao ano anterior. Ao longo do ano passado foram contabilizadas 2.245 perícias, enquanto em 2022 foram 1.125. O serviço contribui para elucidação de crimes e identificação de vítimas e criminosos.
O aumento está relacionado à contratação de novos servidores e reforço do quadro de funcionários terceirizados que possibilitou que os papiloscopistas empregados em atividades administrativas fossem redirecionados para essa atividade. Com isso, servidores passaram a reforçar as equipes de perícias com o objetivo de dar mais agilidade na conclusão dos inquéritos policiais.
De acordo com o delegado chefe do Instituto de Identificação do Paraná (IIPR) da PCPR, Marcus Vinicius Michelotto, a área civil do IIPR, como a confecção de RGs, tem ficado sob responsabilidade de funcionários terceirizados e foi dinamizada com novos sistemas de informática, liberando os papiloscopistas para atuação na área de perícias.
“Conseguimos intensificar a utilização de equipes específicas tanto na área do homicídio, atendimento no local com vítimas de morte violenta, como em todas as questões patrimoniais”, explica Michelotto.
COLETAS PAPILOSCÓPICAS
Ainda em 2023, foram contabilizadas 9.294 coletas papiloscópicas. Em comparação com o ano anterior (6.691), houve um aumento de 38,9% no número de coletas.
Dentre os trabalhos desenvolvidos estão perícias necropapiloscópicas, retratos falados e identificação criminal. O trabalho visa otimizar as investigações e colaborar na produção de provas técnicas relativas à identificação humana.
Para o papiloscopista e chefe de perícia do IIPR, Allan Albuquerque, a perícia papiloscópica tem um papel de suma importância nas investigações criminais. “Muitas vezes é por intermédio apenas dela que a Polícia Civil consegue vincular uma pessoa a um local de crime. Em 2023 conseguimos positivar, ou seja, identificar uma pessoa em local de crime, em 49% das perícias nas quais encontramos fragmentos nos locais”, afirma.