Londrina está perto de vender a SAF para grupo de investidores brasileiros

O Londrina avançou nas negociações, encaminhando 90% das ações da SAF para um grupo de investidores liderado pelo empresário Guilherme Belintani, atualmente no final de seu segundo mandato como presidente do Bahia. As tratativas encontram-se em estágio avançado, e a assinatura do contrato está programada para os próximos dias.

Os detalhes finais serão delineados até esta quarta-feira, quando a diretoria do Londrina apresentará a proposta vinculante aos conselheiros. As principais questões pendentes estão relacionadas à utilização do CT da SM Sports, antiga parceira do LEC, e do Estádio do Café, local municipal que serve como palco dos jogos do time.

Quanto ao centro de treinamentos, há a possibilidade de arrendamento ou utilização sob a forma de comodato. Já o estádio pode ser arrendado pela SAF, mas os termos ainda serão estabelecidos.

Nos últimos meses, o Londrina contratou uma empresa para prospectar investidores no mercado, visando assegurar, entre outros aspectos, o respaldo financeiro de potenciais interessados.

Além da empresa liderada por Guilherme Bellintani, outras opções foram apresentadas ao clube paranaense. Os detalhes financeiros da proposta vinculante ainda não foram divulgados devido à cláusula de confidencialidade do acordo.

Desde 2011, o Londrina mantinha um contrato em vigor com a SM Sports para a gestão do futebol. Contudo, na semana passada, as partes chegaram a um acordo para o rompimento antecipado do vínculo, que inicialmente estava previsto até o final de 2025. O clube paranaense disputará a Série C do Brasileiro em 2024.