30/11/2023 às 10h00min - Atualizada em 30/11/2023 às 10h00min

Secretaria de Saúde de Foz promove oficina de Microplanejamento para Vacinação de Alta Qualidade

Da Redação

Reprodução/PMFI
A Secretaria Municipal da Saúde realiza nesta semana a Oficina de Microplanejamento para Vacinação de Alta Qualidade, uma iniciativa do Ministério da saúde, que busca ampliar a cobertura vacinal nos estados e municípios e capacitar os profissionais da saúde para criação de estratégias, detecção de problemas e outras questões relacionados ao esquema vacinal. 

Os encontros acontecem hoje (29) e amanhã (30), no Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e reúnem enfermeiros(as) das unidades básicas de saúde e supervisores de distrito. A capacitação é ministrada por técnicos da Atenção Primária e Vigilância em Saúde, através do Programa Municipal de Imunização. A oficina também tem o apoio da 9ª Regional de Saúde e do GT Itaipu Saúde. 


“Essa oficina foi ministrada em Curitiba, no mês de agosto, pela Secretaria de Estado da Saúde, onde nossas equipes participaram e agora estão multiplicando essas informações para enfermeiros, supervisores e gerentes das unidades, para que possamos pensar em novas estratégias de ampliação da cobertura vacinal”, explicou a secretária de saúde Rose Meri da Rosa. 

A qualificação ocorre com aplicação de metodologia para mapeamento de risco e identificação de territórios suscetíveis à reintrodução de doenças que podem ser prevenidas por meio da imunização. 

Esta metodologia deve ser aplicada em todas as ações de vacinação desenvolvidas pelo Município. Além de orientações teóricas sobre estratégias de ampliação da cobertura vacinal, a oficina trata da busca ativa dos não vacinados, monitoramento das ações, avaliação do cumprimento de indicadores de efetividade, homogeneidade, oportunidade e eficiência.

Vacinação

Foz do Iguaçu, assim como diversas cidades do Paraná e do Brasil, registra baixa cobertura vacinal. A BCG, que protege contra formas graves de tuberculose, é única vacina que tem alcançado a cobertura preconizada pelo Ministério da Saúde, de 90%. As demais, como Pentavalente, Rotavirus, Poliomielite, Meningo C, Pneumo e Febre Amarela não atingem a meta nos últimos anos, de acordo com o Programa Municipal de Imunização (PMI). A vacina da Influenza (gripe), por exemplo, está com a cobertura vacinal em 36% no grupo de crianças de 6 meses a menores de 5 anos.

De acordo com o Ministério da Saúde, a cobertura vacinal considerada ideal para a BCG, Covid-19 e Rotavírus é de, no mínimo, 90% do público-alvo, e para os outros imunizantes do calendário vacinal a meta é de 95%.

Estado

No Paraná, dados preliminares do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) revelam que a vacina da Hepatite B, aplicada logo após o nascimento, fechou 2022 com cobertura de 77,96%. 

Outra vacina aplicada logo ao nascer é a BCG, contra a tuberculose, que registrou cobertura de 87,54% em 2022. A Tríplice Viral, responsável pela proteção contra o sarampo, caxumba e rubéola, é administrada aos 12 e 15 meses de idade e fechou 2022 com 89,59%.

Dados parciais até março deste ano mostram as seguintes cobertura vacinais no Paraná: BCG (95,01%); Febre Amarela (91,56%); Hepatite A (83,56%0; Hepatite B (93,44%); Menincocócica C (88,76%); Pentavalente (92,19%); Pneumocóccica (88,45%); Poliomielite (92,54%); Rotavírus Humano (86,58%) e Tríplice Viral D1 (96,64%).


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