Transbordamento de barragem inunda seis bairros de Bandeirantes, no Norte Pioneiro

A cidade de Bandeirantes, no Norte Pioneiro do Paraná, foi afetada por um grande volume de chuva neste domingo (05), o que resultou no transbordamento da barragem do Rio Ribeirão das Antas e deixou 250 famílias desabrigadas, de acordo com a Defesa Civil. A prefeitura de Bandeirantes decretou situação de calamidade pública no município. Equipes da Prefeitura, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil estão trabalhando no atendimento às vítimas.

Segundo informações da administração municipal, foram registrados entre 120 a 160 milímetros de chuva na região, o que provocou inundações em diversos bairros da cidade. Houve a formação de trombas d'água no Ribeirão Água das Antas e no Ribeirão Água do Caixão, o que agravou ainda mais a situação. No total, foram 12 bairros atingidos, afetando cerca de 250 famílias, ou aproximadamente mil pessoas. Felizmente, não houve registro de feridos.

 
A prefeitura descartou a possibilidade de rompimento ou transbordamento de barreiras ou represas. Mesmo assim, a cidade decretou situação de calamidade pública, uma vez que muitas famílias ficaram desalojadas e tiveram suas casas invadidas pela água.
 
Diante desse cenário, a prefeitura decretou a suspensão das aulas na cidade para amanhã. Além disso, estão sendo oferecidas marmitas e assistência com roupas e medicamentos aos moradores afetados pela chuva.
 
A situação mais crítica foi registrada em algumas casas, onde a água que invadiu chegou a meio metro de altura. As equipes de resgate e voluntários estão trabalhando incansavelmente para atender às famílias atingidas e minimizar os impactos da chuva.

A prefeitura informou que as famílias desabrigadas devem procurar os pontos de apoio do município, que são as escolas Yukiti e Bela Vista. As Unidades Básicas de Saúde e a Farmácia Central também estão abertas para disponibilizar medicamentos, se necessário.
 
Além disso, a prefeitura está realizando o levantamento de cada família, em relação ao uso de medicação e possíveis desaparecidos. As autoridades pediram para que as famílias que moram na zona rural da cidade não tentem atravessar as pontes, já que ainda não sabem a situação de segurança dos equipamentos.