Vereadores e servidores de Câmaras Municipais visitam a Assembleia Legislativa

Alunos do curso “Implantação da TV Câmara no Poder Legislativo Municipal - A possibilidade de comunicação entre vereadores e cidadãos”, promovido pela empresa Gestão Pública Brasil, participaram da visita guiada nesta quinta-feira (24) na Assembleia Legislativa do Paraná para entender melhor as dinâmicas do parlamento paranaense e conhecer a estrutura da Diretoria de Comunicação, em especial as funcionalidades da TV Assembleia.

Recebidos no Plenarinho Deputado Luiz Gabriel Sampaio, a diretora de Comunicação da Assembleia, jornalista Kátia Chagas, saudou os visitantes explicando sobre cada departamento da Diretoria de Comunicação, suas linguagens e equipamentos. Em seguida, os alunos visitaram as instalações da TV Assembleia e puderam conferir seu funcionamento.

O coordenador do curso, mestre em Políticas Públicas e Gestão da Educação, professor André Luiz de Oliveira, explicou a importância dos seus alunos participarem da visita guiada na Assembleia do Paraná. “Trouxemos nossos alunos para conhecer melhor a TV Assembleia e seu funcionamento para que os alunos possam reproduzir este trabalho nas Câmaras Municipais de seus municípios, facilitando a comunicação com o cidadão. Muitas Câmaras de Vereadores estão iniciando o seu trabalho com a TV Câmara e o trabalho da comunicação do parlamento paranaense é referência nacional no trabalho da informação sobre o processo legislativo e é isso que o nosso curso buscou apresentar, o conhecimento sobre a divulgação das ações legislativas através da TV”.

Vereadores e Funcionários de Câmaras Municipais

Participam do curso e da visita vereadores e servidores municipais dos municípios de pitanga, Rolândia, Telêmaco Borba, Ventania, Colorado, Jardim Alegre, todos no Paraná e de Palmares do Sul do estado do Rio Grande do Sul.

O presidente da Câmara de Vereadores de Telêmaco Borba, vereador Hamilton Aparecido Machado (PDT), é aluno do curso e participou da visita guiada. “Estamos aqui buscando ampliar o nosso conhecimento para ampliar a comunicação com o cidadão do nosso município. Hoje ainda a nossa comunicação é feita de forma amadora com transmissões das sessões pelo Youtube e Facebook, mas a nossa intenção é que consigamos estruturar a TV Câmara no nosso município em benefício da informação e da transparência para todos os munícipes de Telêmaco”.

Ellen Caroline Lopes, assessora de imprensa da Câmara de Vereadores de Rolândia não conhecia ainda a Assembleia Legislativa e comentou sobre a visita. “A gente acompanha todo conteúdo que é produzido aqui, já fazemos algumas transmissões ainda de forma insipiente pelas redes sociais, mas queremos é criar um padrão e ampliar o alcance que somente com uma estrutura como a TV Câmara conseguiremos. Vir aqui conhecer como se produz a informação, nos possibilita levar ideias para que a gente consiga implantar lá em nosso município de acordo com a nossa realidade”.

Já o vereador do município de Colorado, Vanderlei Raimundo de Souza, o Deca (PSD), comentou que “é importante conhecer o funcionamento da TV Assembleia para melhorarmos a comunicação no nosso município, que hoje ainda é feita somente em redes sociais de forma amadora e tudo que estamos conhecendo aqui será a base para implantarmos lá no nosso município”.

Rede

A Rede Legislativa de TV Digital é um projeto criado e administrado pela Câmara dos Deputados, que prevê a subdivisão de um canal de TV digital em quatro, por meio da multiprogramação: dois canais nacionais (TV Câmara e TV Senado), um estadual (TV Assembleia Legislativa do estado) e um local (da TV da Câmara Municipal). A multiprogramação em quatro canais simultâneos é permitida apenas para as emissoras da União, por isso o projeto de capilaridade de conteúdo dedicado partiu da Câmara Federal e já atende 1.138 cidades, tanto em canais próprios quanto em canais implantados pelo Programa Digitaliza Brasil. Outros 614 municípios têm canais disponíveis para iniciarem a operação. E 319 municípios aguardam a liberação de um canal pelo Ministério das Comunicações.

O Ministério das Comunicações autoriza o canal da Câmara ou do Senado nos municípios. A assembleia legislativa auxilia a Casa Federal a identificar as câmaras municipais interessadas em aderir ao projeto. Cada câmara municipal, então, arca com os custos da recepção e da transmissão do sinal de TV digital – bem menores que nas capitais, já que o alcance do transmissor é apenas local.