17/08/2023 às 16h35min - Atualizada em 17/08/2023 às 16h45min

​Polícia Científica adquire equipamento que identifica vestígios criminais invisíveis

AEN

Divulgação/Polícia Científica
A Polícia Científica do Paraná (PCP) recebeu nesta semana um tablet multiespectral forense da marca Forenscope. Equipado com alta tecnologia da Turquia, ele permite a identificação precisa de vestígios não visíveis a olho nu deixados por criminosos. Esse é o segundo equipamento do tipo adquirido e será empregado no Laboratório de Genética Molecular Forense, na Seção de Local de Crime, entre outros.

O equipamento, que possui faixa espectral de 330 a 1.080 nanômetros e conta com um sistema integrado de diferentes luzes e filtros, é utilizado para visualização de manchas de fluidos biológicos, inclusive em superfícies escuras. A detecção facilita a coleta do material para análise de DNA, além de aperfeiçoar a análise de disparos de arma de fogo e outros elementos deixados na cena do crime.


“Investir em ferramentas forenses de alta tecnologia traz maior segurança e eficiência ao trabalho pericial, aumentando a qualidade do serviço prestado à população”, afirmou o diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Luiz Rodrigo Grochocki. Com o tablet forense multiespectral é possível também fotografar e gravar em vídeo as evidências encontradas no local de crime ou em laboratório de perícia criminal.

Além das funcionalidades, o equipamento é compacto e pode ser transportado para qualquer local, oferece maior precisão nos procedimentos, produzindo provas materiais mais contundentes, que auxiliarão nas investigações da Polícia Civil, apontando os autores de crimes com mais agilidade e segurança

“O aparelho utiliza diferentes combinações de luzes e filtros, dentre eles a radiação infravermelha, que é fundamental para detecção de sangue em superfícies escuras, mas que não está presente na maioria das lanternas forenses tradicionais”, explicou a perita oficial Juliane Carlotto. 
Após a identificação dos vestígios, as evidências são enviadas para análise e, posteriormente, passam pelo teste de comprovação. A PCP já treinou sete profissionais para operar o equipamento.

A tecnologia inovadora dos tablets chamou a atenção da instituição, que adquiriu duas unidades, a primeira em dezembro passado e a outra nesta semana. O investimento na compra feita pela Polícia Científica foi de R$ 630 mil: R$ 315 mil de recursos próprios e R$ 315 mil por meio de convênio federal. Uma das unidades ficou no Laboratório de Genética Molecular Forense e a outra foi destinada à Academia de Ciências Forenses.


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