14/08/2023 às 13h48min - Atualizada em 14/08/2023 às 15h00min
Mutirões de castração gratuita de cães e gatos chegam a mais três regionais
Redação Paraná em Destaque
Divulgação/PMC Os moradores dos bairros das regionais CIC, Matriz e Portão podem fazer o agendamento, a partir das 12h desta segunda-feira (14/8), para os mutirões de castração gratuita de cães e gatos da Prefeitura de Curitiba. A Rede de Proteção Animal vai oferecer 5 mil vagas para as cirurgias. As castrações serão realizadas na unidade móvel de 28 de agosto a 8 de setembro, das 8h às 17h. Na CIC, as cirurgias serão feitas no Parque dos Tropeiros. O endereço é Rua Maria Lúcia Locher de Athayde, 8.444, esquina com a Rua Thereza Slongo Furlan, bairro São Miguel.
Nas regionais Matriz e Portão serão feitas na Primeira Igreja Batista de Curitiba, campus Parolin (Rua Professor Plácido e Silva, 860, Parolin). O bairro foi escolhido pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente para atender a comunidade que vive no Parolin, o principal foco da ação. O diretor de Pesquisa e Conservação da Fauna, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Edson Evaristo, explica que o mutirão de castração para as regionais Matriz e Portão será feito de forma unificada. “Vamos oferecer 2,5 mil vagas no evento e atenderemos os moradores das duas regionais de forma conjunta”, disse Evaristo.
Podem participar do mutirão, cães e gatos de ONGs, protetores independentes e tutores dos bairros elegíveis, com animais de 5 meses a 8 anos. Os interessados devem estar com os cadastros em dia junto à Rede de Proteção Animal e atender aos requisitos de participação.
Saúde dos pets e tutores
A médica veterinária Ana Paula Mafra Poleto, da Unidade de Vigilância de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), defende a castração como fator de proteção tanto para os pets, como para os tutores e pessoas em geral. “Gatos machos não castrados estão muito mais sujeitos a pegar doenças devido a brigas com outros gatos. Eles brigam por território e por fêmeas e se expõem mais a doenças sérias e até a zoonoses”, explicou Ana Paula.
A veterinária citou como exemplo a esporotricose, uma doença fúngica transmitida do gato infectado para outros gatos e até para as pessoas, principalmente por arranhões e mordidas. Em Curitiba, no ano passado, 71,2% dos gatos diagnosticados com esporotricose eram machos e destes 44,5% não estavam castrados. "Sendo assim, é muito importante a castração destes animais, além das demais ações voltadas a guarda responsável", destaca Vivien Morikawa, gerente técnica do departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.