28/06/2023 às 13h55min - Atualizada em 28/06/2023 às 13h23min

​Penitenciária de Foz do Iguaçu promove ressocialização com horta, fábrica de fraldas e malharia

Redação Paraná em Destaque

Divulgação/Polícia Penal do Paraná

Atualmente com 192 pessoas privadas de liberdade do sexo feminino, a PFF-UP trabalha com tratamento penal humanizado, com alta taxa de ocupação laboral e educacional, e uma baixíssima taxa de indisciplina, segundo os gestores da unidade.
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28/06/2023 - 08:30
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Segurança Pública
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Da horta à fábrica: Penitenciária Feminina de Foz do Iguaçu produz enquanto ressocializa
Penitenciária de Foz do Iguaçu promove ressocialização com horta, fábrica de fraldas e malharia
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Um mesmo lugar do Paraná reúne uma horta com produtos frescos e orgânicos, uma fábrica de fraldas cuja produção é inteiramente fornecida de forma gratuita à população, uma padaria, uma confecção de roupas, uma biblioteca, uma escola, uma lavanderia, uma fábrica de catálogo de tintas e uma manufatura de caminhas para pets em situação de rua. Esse local é a Penitenciária Feminina de Foz do Iguaçu – Unidade de Progressão (PFF-UP), no Oeste do Estado.

Atualmente com 192 pessoas privadas de liberdade do sexo feminino, a PFF-UP trabalha com tratamento penal humanizado, com alta taxa de ocupação laboral e educacional, e uma baixíssima taxa de indisciplina, segundo os gestores da unidade.

Praticamente todas as pessoas privadas de liberdade (PPL) trabalham ou estudam, ou fazem as duas coisas ao longo de um mesmo dia. São 163 mulheres trabalhando e 109 estudando, com projetos em andamento para o aumento de vagas de trabalho. Os canteiros de trabalho se dividem em ambientes gerenciados pelo Estado, canteiros concebidos em parceria com empresas privadas, e com a Prefeitura de Foz do Iguaçu, além das PPLs que realizam a confecção de artesanato.

Com essas iniciativas, a Penitenciária Feminina virou uma possibilidade crescimento pessoal e profissional para quem enfrenta processos na Justiça. A equipe de gestão também é 100% feminina, composta pelas policiais penais Caroline Queli Bondan (diretora), Helena Maria Almeida Pasin (vice-diretora) e Elisângela Carvalho Matos (chefe de Segurança).

Para Caroline, o comprometimento com o tratamento penal é o principal fator determinante do sucesso das atividades desenvolvidas na unidade. “A conscientização das profissionais de segurança, sua valorização e respeito foram as molas propulsoras de todo o processo”, diz. Essa unidade está dentro do programa de Unidades de Progressão do Estado, que já foi apresentado a autoridades de todo o País.

Outro fator, segundo ela, foram as melhorias nas estruturas físicas. Em parceria com a Itaipu Binacional, foram construídos três prédios novos que possibilitaram a reformulação da área administrativa, área técnica e de segurança, além da área de enfermagem da unidade, com um aporte financeiro de R$ 700 mil.


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