08/02/2023 às 14h49min - Atualizada em 08/02/2023 às 14h49min
Paraná recebe as primeiras doses da vacina bivalente
Agência Estadual de Notícias
A Secretaria estadual da Saúde recebeu nesta quarta-feira (08) a remessa com 32.400 doses da vacina bivalente da Pfizer contra a Covid-19. É o primeiro lote para a Campanha Nacional de Vacinação 2023, que começa no final deste mês. As doses são destinadas para o reforço de grupos prioritários. Além desta remessa, outras 997.476 doses estão previstas para as próximas semanas para a primeira fase da campanha.
Conforme estipula o Programa Nacional de Imunizações (PNI), nesta etapa serão vacinadas as pessoas de 70 anos ou mais, pessoas que vivem em instituições de longa permanência (ILP), a partir de 12 anos, abrigados e trabalhadores dessas instituições; imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. Outras quatro fases devem completar o cronograma para o reforço da vacinação contra a Covid-19.
Os imunizantes enviados pelo Ministério da Saúde utilizam as cepas originais do Sars-CoV-2 e as cepas BA.1 e BA.4/BS.5, que são sublinhagens da variante Ômicron, predominante no mundo. As principais características da nova vacina são: o imunizante já vem diluído, a tampa do frasco (com seis doses) é de cor cinza; cada dose deve conter 0,3 ml e só pode ser utilizada como reforço.
O envio das remessas de forma fracionada é uma estratégia do governo federal para garantir o armazenamento dos frascos na Rede de Frios estadual, já que o quantitativo ultrapassa mais de um milhão de doses. “Essas vacinas atualizadas trazem uma proteção mais abrangente para o público-alvo. Não mediremos esforços para que as doses sejam entregues nas Regionais de Saúde o quanto antes”, afirmou o secretário da Saúde, César Neves.
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As pessoas elencadas no grupo prioritário devem ter o esquema vacinal primário completo (primeira e segunda doses). Segundo o Ministério da Saúde, as pessoas que receberam somente uma dose da vacina monovalente, devem se vacinar com a segunda dose antes de receber a bivalente. “É importante que as pessoas que não se encaixam no grupo prioritário para receber a bivalente, também deem continuidade à imunização com a monovalente”, ressaltou o secretário.